Nos últimos dias, usuários do X (antigo Twitter) e agora também do YouTube têm sido bombardeados com anúncios suspeitos, envolvendo o nome do apresentador Luciano Huck em um suposto escândalo com o Banco do Brasil (BB). Os anúncios afirmam que Huck estaria sendo processado pelo banco por declarações sobre criptomoedas, mas essa informação é falsa. Dito isso, a pergunta para o Google é: vale tudo por dinheiro?

O que está acontecendo?

Diversos anúncios fraudulentos estão sendo disparados em plataformas bastante usadas na internet, como é o caso do X e do YouTube. Esses anúncios suspeitos estão direcionando os usuários para páginas que imitam a aparência de sites confiáveis como o Valor Econômico e o G1, mas na verdade são fraudes. Ao clicar, o usuário é levado a um site que tenta vender investimentos em criptomoedas, usando o nome de Huck de forma enganosa.

O caso mais recente é uma falsa notícia que afirma que Luciano Huck teria feito comentários sobre criptomoedas durante uma edição do programa "Lady Night", apresentado por Tatá Werneck. A partir disso, a página fraudulenta alega que o Banco do Brasil estaria movendo um processo contra o apresentador. No entanto, a própria assessoria de imprensa do BB já confirmou que essa informação é mentira, e o G1 também classificou essa notícia como #FAKE.

Ao analisar o endereço da web (URL) do site, percebe-se que ele não pertence ao Valor Econômico, mas sim a um domínio desconhecido, (mapsofsuccess.me e animalsinsight.com), que não tem qualquer relação com o veículo de comunicação.

Por isso, fique atento a esses anúncios. É FAKE!

Vale tudo por dinheiro?

O que chama a atenção, além da gravidade das fake news, é a facilidade com que esses anúncios falsos conseguem espaço em plataformas tão grandes como o X e o YouTube. Mesmo sendo evidente que se tratam de fraudes, os algoritmos dessas plataformas não conseguem barrar esse tipo de conteúdo antes que ele atinja milhares, ou até milhões, de usuários.

Essa situação levanta uma questão preocupante: até que ponto vale tudo por dinheiro? O fato de gigantes como o Google (proprietário do YouTube) permitirem que esses anúncios circulem sem uma checagem mais rigorosa coloca em xeque a responsabilidade dessas empresas na proteção dos usuários contra fraudes.

Enquanto as redes sociais e plataformas de vídeo continuam a lucrar com esses anúncios, as vítimas são os usuários, que acabam sendo enganados por promessas fraudulentas e, muitas vezes, perdem dinheiro. Está na hora de repensarmos as prioridades e exigir mais responsabilidade das empresas que dominam o espaço digital. Afinal, garantir um ambiente seguro na internet deveria ser mais importante do que conseguir lucros a qualquer custo.

O que você acha dessa situação? Deixe seu comentário!

Com informações de Valor Econômico e G1.