Até uns dias atrás, o computador considerado o mais rápido do mundo estava na China, e se chama Sunway TaihuLight. Porém, o mérito acabou de voltar para a América, e agora quem ganha o título é o computador chamado Summit. O Departamento de Energia dos EUA e IBM revelaram-o na semana passada, mostrando todo seu poder.
Summit possui um desempenho de no máximo 200 petaflops, o que significam 200 quadrilhões de cálculos por segundo, isto é o dobro de velocidade máxima do TaihuLight, que chega a 93 petaflops. Entre suas capacidades estão os cálculos com precisão, que possibilitaram a execução do primeiro cálculo científico exascale do mundo.
O supercomputador "mora" no Oak Ridge Nacional Laboratory (ORNL), em Oak Ridge, Tennessee, e tem um valor de US $ 200 milhões. Seu sistema é um IBM AC922, que utiliza 4.608 servidores de computação, que contém dois processadores IBM Power9 de 22 núcleos, e aceleradores de unidade de processamento gráfico Nvidia Tesla V100 cada. Já a sua cúpula, que é relativamente eficiente em energia, atrai 13 megawatts, ao que o TaihuLight puxa 15 megawatts.
Mesmo com as melhores especificações, o Summit só irá ser de fato reconhecido como o melhor depois que a Top500, a organizaçãPara evitar o seu superaquecimento, são bombeados mais de 4.000 galões de água pelo sistema a cada minuto, levando quase 13 megawatts de calor.o que classifica supercomputadores em todo mundo, colocá-lo no topo da lista no final deste mês.
O lar do Summit também é lar do Titan, outro supercomputador que já esteve no posto de mais rápido do mundo, e que agora está no quinto lugar. O laboratório de Oak Ridge também é berço do Projeto Manhattan, que foi um projeto de pesquisa e desenvolvimento que produziu as primeiras bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial.
O computador ocupa um espaço de duas quadras de tênis, sendo 5.600 pés quadrados de espaço, com um peso de mais de 340 toneladas. Tem um sistema conectado por 185 milhas de cabos de fibra ótica, podendo armazenar 250 petabytes de dados, equivalentes a 74 anos de vídeo HD. Seu objetivo será permitir que pesquisadores apliquem o aprendizado de máquina em áreas da física de alta energia e saúde humana.
Assim como aponta o diretor de laboratório associado da ORNL, Jeff Nichols: "O hardware otimizado para IA da Summit também oferece aos pesquisadores uma plataforma incrível para analisar conjuntos de dados massivos e criar software inteligente para acelerar o ritmo das descobertas."
Por ora, o Summit é o supercomputador mais rápido do mundo, mas está previsto a aprovação da Frontier de um novo supercomputador que deve ser entregue ao ORNL no ano de 2021, com desempenho esperado de 1 exaflop ou 1.000 petaflops.
Fonte: The Verge