A fabricante de chips de processamento para dispositivos móveis ARM anunciou recentemente o seu mais novo conjunto de chips com previsão para lançamento nos aparelhos no ano de 2020. Esse lançamento inclui o chip do processador Cortex-A77 e o chip gráfico Mali-G77.

O maior destaque do A77 é um desempenho 20% superior comparado ao seu antecessor (A76) na realização de IPC (instruções por clock) que deve gerar um desempenho consideravelmente superior em tarefas complexas. A maior parte dos projetos de chips como, por exemplo, da Qualcomm, Apple e Samsung, funcionam com processadores de dois ou 4 núcleos mais fortes como o Cortex-A77 e o restante dos núcleos mais econômicos energeticamente falando para realizar tarefas mais simples. No A77 teremos chips de alto desempenho com somente 2 núcleos para tarefas que exigem alto desempenho, abrindo possibilidade para incrementar melhorias nos componentes do SOC que agora inclui uma Inteligência Artificial (IA) customizada e processamento dedicado para fotos/imagens.

Desempenho do novo processador Cortex-A76
Desempenho do novo processador Cortex-A76

A ARM chegou a afirmar que o desempenho do seu novo processador Cortex-A77 possui "desempenho comparável aos notebooks atuais". A empresa espera que dessa forma mais fabricantes de notebooks adotem seus processadores em sua linha mais portátil como, por exemplo, a linha de ultrabooks de 13 polegadas.

Com relação ao chip gráfico Mali-G77, foi desenvolvida uma nova arquitetura chamada Vahall que possui um desempenho 40% superior ao seu antecessor. Em termos de eficiência energética houve uma melhora de 30% no consumo e uma densidade de desempenho de 30% permitindo que os arquitetos tenha mais capacidade de processamento em um espaço menor. O chip G77 ainda apresenta uma melhoria de 60% no desempenho de machine-learning.

ARM apresenta seu chip como solução para o 5G
ARM apresenta seu chip como solução para o 5G

Os novos chips da ARM com certeza terão colaboração e influência na adoção do 5G, IoT (Internet das Coisas/Internet of Things) e tecnologia de condução autônoma (carros sem motorista), pois todos esses projetos precisam de chips rápidos e eficientes.

Fonte: The Verge