Com a grande expansão de periféricos com foco em custo x benefício no território nacional, a Redragon foi uma das empresas mais favorecidas. A marca chinesa é conhecida por vender produtos intermediários numa faixa de preço acessível, tendo raramente se arriscado a entrar em mercados mais high-end.

Redragon King Cobra

A mesma passou por varias mudanças recentemente, desde o design de seus produtos, abandonando alguns cortes mais agressivos e tentando se aproximar de um tom mais elegante sem perder o aspecto ‘’gamer’’, até algumas tentativas de finalmente entrar no mercado high-end e competir com algumas outras marcas já consagradas, mas claro, sem perder o seu maior atrativo: o baixo preço.

O produto que analisaremos hoje é o ‘’King Cobra’’, um mouse que faz parte dessa nova fase mais arrojada da marca.

Também fazemos nossos reviews em vídeo, então se preferir assistir, o vídeo está aqui embaixo:

Design e Construção

Externamente o King Cobra é idêntico ao seu irmão menos potente, o ‘’Redragon Cobra’’ (sem o ‘’King’’), o que pode gerar certa confusão para alguns ao verem os modelos a venda com preços diferentes. Acontece que o que vemos aqui é semelhante ao que a ASUS faz em sua linha de smartphones Zenfone 5, onde tanto o intermediário quanto o topo de linha (Zenfone 5Z) possuem o mesmo exato corpo, e então as diferenças ficam na parte interna, com teoricamente componentes mais duráveis e hardware mais potente.

Redragon King Cobra

Mesmo tentando entrar no mercado topo de linha, o King Cobra possui um acabamento digno de um intermediário, o que é compreensível tendo em vista a observação do último parágrafo. Esta provavelmente foi uma medida tomada para diminuir custos de produção, para assim manter o preço baixo e ainda assim um bom desempenho em game.

Portanto, sim, o King Cobra acaba tendo um acabamento inferior a outros mouses de preços próximos, como o MM520/30 e G403.

parte superior do King Cobra

O plástico utilizado na parte superior da sua estrutura é revestido com um material emborrachado que visa melhorar a aderência do mouses à mão, porém, este tipo de acabamento é conhecido por ficar marcado facilmente e se deteriorar com o passar do tempo. Calma! não é motivo para alarme. Apesar de que ele provavelmente irá se desgastar com o tempo, isto não é algo que irá acontecer de uma hora para outro, sendo assim o mouse deverá ainda durar longos anos.

Também na parte de cima de sua carcaça é onde encontramos seus dois botões para troca de DPI e controle de iluminação. A iluminação do mouse é dividida em três zonas, as mesmas não funcionam de forma individual, podendo também serem reguladas via software.

Lateral esquerda

Ambas as laterais do mouse são texturizadas em formato de hexágonos, também para melhorar a aderência às mãos. A escolha de design pode acabar atraindo um pouco da gordura dos dedos e acumulando sujeira, o que não é nada incomum para um mouse.

O design se divide em hexágonos foscos e todo o resto em black piano.

Aqui também encontramos uma tira translucida que rodeia todo o mouse e é responsável por difundir a iluminação RGB por todo o corpo do mesmo, dando ao mouse um efeito que particularmente eu acho muito agradável. Sem extravagancias ou recortes, enquanto é extremamente colorido ao mesmo tempo.

O mouse conta com dois botões laterais que são programáveis. Os mesmos estão bem posicionados e são de fácil acesso.

Embaixo do mouse

Na parte de baixo do mouse é onde encontramos seus pés de teflon, que tem um tamanho razoável, mas que garantem um ótimo deslize ao mesmo. O sensor não parece estar totalmente centralizado, mas está próximo, e isso não irá afetar em nada.

Próximo aos teflons, encontramos um botão com a nomenclatura ‘’mode switch’’, que serve para alternar entre os perfis configuráveis do mouse.
Logo ao lado podemos ver o serial number da unidade e algumas outras informações do modelo.

Cabo

O cabo do mouse é revestido em nylon e acaba por ser um tanto rígido demais, falta maleabilidade e tende a ficar com marcas das dobras de quando foi retirado da caixa. O ideal seria que fosse utilizado um cabo de borracha, um bom cabo trançado, como os que a Razer ou Roccat utilizam ou até um cabo de paracord, que tem extrema leveza e flexibilidade. Porém, como este é um mouse mais barato, um de borracha estaria de bom tamanho e resolveria este problema.

Não é um grande problema e a maioria dos mouses com cabo trançados que vemos no mercado irão sofrer com este problema (não que isso justifique), inclusive o de grandes marcas, como os da Cooler Master.

Não caiam em marketing de cabos trançados, crianças.

Conector do mouse

Seu conector foge um pouco do padrão, não é tão largo e espaçoso quanto os que geralmente vemos em mouses da Corsair, portanto, não irá atrapalhar outras conexões em portas USB’s. O mesmo é banhado à ouro para evitar corrosões.

Rattle

Alguns problemas que podemos encontrar em alguns mouses é o ‘’rattle’’. O rattle é um problema que geralmente encontramos no scroll de alguns mouses que não tiveram um projeto 100% bem feito nesse setor, como as primeiras unidades do G403 e a versão final do Storm Mizar. Felizmente o Sensei 310 não apresenta rattle em seu scroll, porém, este problema apareceu em uma área um tanto curiosa.


Rattle é basicamente este barulho emitido pelo scroll quando o mouse é balançado, como se algo estivesse meio solto nele, e realmente está.

Felizmente o King Cobra não apresenta nenhum sinal de rattle, o que significa que teremos um mouse livre de ruídos externos durante a jogatina.

Ergonomia

Um dos pontos mais fortes deste mouse com certeza é a ergonomia. O King Cobra é baseado em um dos mouses mais consagrados da década passada: ‘’Intellimouse 3.0’’.
O Intellimouse 3.0 (IE 3.0) foi o mouse que estabeleceu de forma definitiva a ergonomia para mouse palm, e é considerado por muitos até hoje o shape mais confortável já criado.

Microsoft IntelliMouse Pro

O mesmo serviu de inspiração para mouses extremamente relevantes no mercado atual, como o Deathadder da Razer, a linha EC1/EC2 da Zowie e Rival 300/310 da Steelseries.

Agora que já contextualizei a referência, vamos ao que importa:

Imagem da galeria
Imagem da galeria
Imagem da galeria

Ao utilizarmos um mouse, costumamos ter nossa própria forma de segurá-lo, essas formas são denominadas "pegadas", os exemplos acima são os tipos mais comuns de pegadas.

A pegada palm encaixa perfeitamente no mouse para usuários de mãos medias, não acho muito seguro para aqueles que tenham mãos maiores, nesse caso, é melhor procurar algo mais alongado.

A pegada claw é provavelmente a mais versátil aqui, podendo ser utilizada por diversos tamanhos de mão de forma confortável e mantendo o peso bem distribuído.

O mouse também casa bem com a fingertip, mas com algumas ressalvas para o peso um pouco acima do ideal para esta pegada e má distribuição do mesmo. O shape em si é sim favorável à pegada para pessoas de mãos médias e grandes.

O King Cobra é um mouse para destros com um peso de 109g sem o cabo, o que é adequado para usuários de pegada palm e claw, mas para usuários da pegada fingertip o ideal são mouses mais leves. Além disso, o seu peso é descentralizado, pendendo para a parte traseira do mouse, o que também pode desfavorecer usuários dessa pegada que joguem dando as famosas ‘’remadas’’.

A ergonomia no geral é extremamente confortável e pessoalmente uma das melhores que já pude utilizar em um mouse, é um formato seguro e que tende à agradar a maioria das pessoas por ser uma pegada ergonômica e bem universal. Acredito que a Redragon acertou em manter o shape do Cobra no seu irmão mais potente. Não se mexe em time que se está ganhando.

Construção Interna

Fotos por Redragon

E finalmente chegamos a parte em que está o triunfo deste mouse: os switches ‘’LK Optical’’.
Ao contrário dos switches mecânicos que geralmente encontramos em outros mouses, os switches do King Cobra utilizam tecnologia ótica para fazer a ativação dos cliques, o que traz uma série de benefícios e peculiaridades que explicarei logo à frente.

Switch LK Optical

Switches mecânicos utilizam ‘’folhas’’ de metal para fazer a ativação do switch quando estas tais folhas se encostam, explicando de forma bem bruta. O que acontece é que essas folhas de metal sofrem desgaste com o tempo, assim como todo circuito mecânico, e se tornam mais instáveis com o passar do uso, o que gera o famoso (e indesejado) double-click.

E entramos em outra questão: debounce time. Debounce time é um ‘’atraso’’ que as marcas adicionam aos cliques dos mouses para que quando estes se tornem menos firmes não venham a ocasionar problemas, ignorando assim o segundo clique que seria gerado por conta da falta de resistência da peça metálica, evitando assim o double-click.

O problema por trás disso é que quanto mais baixo este tempo adicionado ao debounce time , maiores são as chances do double-click ocorrer, e quanto maior este tempo, menores as chances, porém, os clicks passam a ser registrados com um atraso maior, o que mesmo sendo imperceptível na pratica, não é o desejado.

Por este motivo é muito comum ver mouses da Razer e Logitech sofrendo com problemas de double-click; baixo tempo de debounce. Enquanto em mouses de escritório este tipo de problema é muito raro de acontecer, mesmo utilizando switches de qualidade inferior, já que mouses de escritório não precisam de uma resposta tão rápida quanto mouses feitos para o mercado competitivo.

G300 vs Mouse Genérico

Porém, todo este conceito de switches mecânicos pode ser totalmente esquecido quando estamos falando de switches opticos.

Switches opticos tem seu meio de ativação feito através de um laser, que detecta o comando de ativação do click quando é coberto por uma peça interna do switch, e não pelo toque entre duas peças metálicas.

Portanto, os switches opticos irão funcionar perfeitamente até que este laser venha a se apagar, e é por este mesmo motivo que o tempo de vida destes deve ser medido em horas, e não em clicks, como em switches mecânicos, já que estes não tem uma ferramenta que realmente vá contabilizar os clicks, e sim registra-los por meio da interrupção do feixe de luz.

Sendo desta forma, estes switches estão totalmente livres do problema antes citado: double-click. Isso pode ser uma grande jogada para os gamers que tanto sofrem com este problema em mouses que tem foco em ter a resposta mais rápida possível e acabam gerando altas taxas de double por conta do baixo debounce, acabando com dois problema de uma vez só, já que por conta da impossibilidade da existência do double click, o tempo de resposta desses switches podem chegar à até mesmo 0.2ms de resposta! O que sinceramente é mais uma ferramenta de marketing do que precisão em si, já que dificilmente iremos notar a diferença pratica, mas não deixa de ser um mérito destes.

Scroll e codificador

Agora prosseguindo para outras áreas do mouse; o encoder do scroll do King Cobra é de uma marca um tanto peculiar: a F-switch. Esta é uma marca meio desconhecida, o que faz a mesma ser uma escolha duvidosa para o encoder, já que geralmente não esperamos uma durabilidade muito alta de marcas mais obscuras. No entanto, ela vem aparecendo cada vez mais em mouses chineses de baixo custo, como os Motospeed, por exemplo.

Ao contatarmos a Redragon com questionamentos a respeito da escolha, eles informaram que a taxa de RMA do mouse sempre se manteve abaixo de 1%, e que ‘’a mudança se deu devido a uma informação da Redragon China de que a F-switch estava trazendo melhores resultados que os decodificadores da TTC antes utilizados por eles’’. Se as informações procedem, este acaba por ser um caso bem peculiar, creio que um pouco semelhante ao ocorrido com a Zowie, que utiliza Huano em seus switches principais e que tentou fazer um ‘’upgrade’’ para os switches da OMRON, que são supostamente mais duráveis (assim como a TTC), porém os mesmo tiveram um acréscimo na taxa de double-click e voltaram a utilizar switches da Huano, um caso extremamente especifico, mas que foi relatado por ambas as marcas.

Porém, acho importante mencionar que tanto eu quanto o Wetto do portal Adrenaline tivemos problemas com a lubrificação deste scroll, fazendo ele ter um atrito maior entre os plásticos e gerando um ruído um incomodo, nada que afete o funcionamento do scroll em si, apenas do seu feeling. Duas unidades são uma quantia muito pequena para decretar algo, porém apenas achei valida adicionar esta informação review, portanto, não tomem conclusões apenas com base nesta mesma.

O King Cobra tem 1 ano de garantia direto com a Redragon e qualquer possível problema dentro deste período poderá com ser resolvido com a marca e logo substituído por uma nova unidade.

Botões laterais a frente

Os botões laterais da marca são CF red (Changfeng), que é uma marca de entrada que produz switches razoáveis para a sua faixa de preço e que são sim uma boa escolha para botões menos utilizados, como os laterais. O que acaba por ser realmente estranho é a escolha desses botões para laterais enquanto os botões de DPI utilizam switches da já citada Huano, no modelo red.

Ambas as escolhas são de boa qualidade, sendo que os botões de DPI e troca de iluminação são ainda menos utilizados que os botões laterais, e mesmo assim contam com switches de uma marca mais renomada e conhecida por uma durabilidade ainda maior que a outra citada. Eu não sei qual foi o critério para o posicionamento desses switches, mas apesar de estranho, está longe de ser uma escolha ruim, muito pelo contrário, é apenas curioso.

Botão do scroll escondido

Já o botão scroll também é da CF, na opção white. Também uma boa escolha e sendo bem mais decente que o que geralmente encontramos em mouses que escolhem botões tactile square genéricos para esta área. Ponto positivo!

Controladora do Mouse

A sua controladora é uma modelo 8-bit da Holtek, e é responsável tanto pela implementação do sensor, quanto da iluminação e efeitos do mouse. Esta também é uma boa escolha e logo a frente veremos mais da mesma em ação.

Sensor da Pixart

E por ultimo mas não menos importante, vemos o sensor do mouse e o que o torna realmente um topo de linha: o PMW3360, um dos melhores sensores do mercado, sendo o upgrade que realmente joga o King Cobra a outro patamar em comparação a sua versão menor.

A construção interna do mouse parece ser uma junção de decisões um tanto estranhas, mas que acabam em sua maioria sendo de boas opções, como a escolha dos switches Huano e LK Optical. O Redragon King Cobra possui uma construção interna digna de um topo de linha, e acredito que o mouse possa durar bastante, desde que algumas de suas peças não venham a nos causar futuras surpresas.

Desempenho

Se você tem alguma dúvida a respeito de termos técnicos, recomendamos que leia nosso artigo sobre o que um bom mouse precisa ter clicando aqui, ele explica muito bem o que cada nomenclatura significa.

MS Paint

Com o Microsoft Paint fizemos dois testes muito importantes, os de jitter e prediction que são, respectivamente, avaliações que verificam se o sensor do mouse sofre com alguma distorção (o que deixa as suas linhas "tremidas") e também se ele tem algum tipo de sistema que tenta simular linhas retas perfeitas, o que você certamente não quer em um jogo de precisão, pois os movimentos humanos não são perfeitos.

Teste no paint mostrou ótimos resultados

Nos testes acima conseguimos ver que o mouse não sofre com problemas de prediction e mantem a faixa de jitter bastante equilibrada até os 4000DPI, tendo um leve aumento após isso, mas em quantias não muito alarmantes. O que é recomendável é que sempre se utilize faixas de DPI baixas, para sempre ter o máximo de precisão possível, porém sempre em equilíbrio com a sensibilidade do jogo, para não ocorrer pixel skipping.

O resultado é satisfatório e faz jus ao sensor utilizado.

Mouse Tester

O Mouse Tester nos mostra resultados um pouco mais técnicos e muito importantes, a consistência do sensor e o teste de aceleração para sabermos se o mouse possui algum tipo de alteração em seu rastreio em relação à velocidade que o movemos.

Consistência

No teste de consistência vamos verificar se o sensor possui algum tipo de alteração em seu rastreio, portanto, as linhas são o trajeto percorrido pelo mouse em relação ao tempo e as bolinhas são os registros do mouse sobre sua posição, quanto mais próximas da linha, mais preciso é o sensor.

Imagem da galeria
Imagem da galeria
Imagem da galeria
Imagem da galeria
Imagem da galeria

O que vemos acima é uma observação que é bem comum no sensor PMW3360, onde em 1000hz (1ms) as contagens ficam um pouco confusas, com pontos fugindo para fora da linha de consistência, porém, este é apenas um efeito de software, onde o mouse acaba reportando os dados muito rápido ao computador, o que gera contagens um tanto ‘’loucas’’, mas não menos precisas. Como dito antes, é algo bem comum de se ver neste sensor, e não é prejudicial ao rastreio do mouse.

500Hz com 800 DPI

Já em 500z (2ms), onde o sensor tem mais tempo para fazer o pós-processamento dos dados, os dados ficam mais ‘’bonitinhos’’, mostrando um rastreio perfeito. O que não quer dizer que o mouse é mehor em 500hz, apenas que ele gera dados mais trabalhados ao mousetester nesta faixa de DPI. Ambas as faixas possuem resultados perfeitos.

Aceleração

A aceleração é um problema comum apenas em mouses de baixíssima qualidade, no entanto, é extremamente importante verificar se ele possui algum tipo de alteração em relação a velocidade que é movimentado, pois taxas altas podem atrapalhar seu desempenho em jogos que exigem precisão, como Counter Strike, por exemplo.

Representação não perfeita por falha minha

O King Cobra acaba por apresentar uma quantia mínima de aceleração positiva, mas ela está presente de qualquer forma. O que é uma atividade bem incomum para um sensor topo de linha, mostrando que o sensor não está no auge de sua performance. A quantia é pequena e provavelmente não irá ser prejudicial durante games, porém, demonstra um pequeno descuido na hora da implementação do sensor.

Conclusão

O Redragon King Cobra no final de contas se mostra como um mouse bastante honesto pela sua faixa de preço. Ele não tenta ser mais do que realmente é, brigando com os gigantes (e bem mais caros) mouses do mercado, e mesmo assim não deixa de ser um intermédio entre o que temos de melhor em mouses high end (um bom sensor) e economizando em outras partes, como em sua construção externa, para manter a filosofia da empresa de produtos com um baixo custo.

Internamente o mouse toma rumos curiosos, fazendo uma escolha um tanto duvidosa em seu encoder (scroll), e ao mesmo tempo se apresentando com uma solução bastante bem vinda para o mercado, que apesar de não ser uma novidade, é uma feature que vinha se mostrando um tanto esquecida no mercado de mouses: os switches opticos.

A filosofia de um mouse que é imune a double-click é fantástica e é de grande benefício principalmente para quem busca uma opção duradoura no mercado gaming atual. Sua construção externa realmente acaba sendo um pouco sacrificada, ficando abaixo de outros concorrentes, mas este é o preço que tem que ser pago pela inovação de produtos.

Concluindo: O Redragon King Cobra vale a pena?

Ao meu ver, sim! Principalmente para aqueles que estão dispostos a sacrificar um pouco da qualidade externa por soluções eficazes, como os LK Optical. Para aqueles mais exigentes nesta área, recomendo que procurem outras opções, mesmo que o mouse não deixe a desejar de qualquer forma.

O Redragon King Cobra custa em média de R$160 ~ R$190, e possui garantia de um ano direto com a fabricante.

Redragon King Cobra