Depois que a criptomoeda Chia surgiu, os mineradores chineses parecem estar atrás de HDDs e SSDs. Enquanto outras criptomoedas utilizam processadores ou placas de vídeo, a nova moeda é alocada nas unidades de armazenamento das máquinas. Devido ao fato de que a Chia ainda não está oficialmente disponível para comercialização, ainda é cedo para que as pessoas acumulem pilhas de HDDs e SSDs.
Enquanto o Bitcoin é baseado na prova de trabalho (proof of work), o Chia utiliza um modelo de espaço e tempo. A nova criptomoeda chega como uma moeda ecológica. O responsável por sua criação foi Bram Cohen, o inventor do BitTorrent. A ideia por traz da utilização de HDDs e SSDs é o fato de que eles utilizam muito menos energia que processadores e placas de vídeo, além de serem mais fáceis de se encontrar e mais baratos.
Segundo o site HKEPC, os mineradores estão comprando em massa HDDs com capacidade entre 4TB e 18TB. É provável que em breve ocorra uma escassez de HDDs e consequente aumento de preços no mercado mundial. Em Hong Kong acredita-se que ocorra um aumento de US$26 a US$77.
Um dos maiores fabricantes chineses unidades de armazenamento disse ao site MyDrivers que os SSDs M.2 NVMe Gloway e Asgard de 1TB e 2TB já estão esgotados. A empresa diz que planeja impor restrições para impedir que mineradores comprem grandes quantidades de SSDs voltados para o consumidor comum. Futuramente a companhia pretende aumentar a produção para atender a demanda.
Qual é o futuro do Chia?
Muitas criptomoedas surgem e morrem. Veremos como o Chia irá se sair daqui a alguns anos. Anteriormente ninguém levava o Bitcoin a sério e hoje ele vale mais de US$62 mil.