A Sony voltará a vender seus fones de ouvido no Brasil. Essa foi a grande notícia desta segunda-feira (26), quando o Estadão confirmou uma parceria entre a fabricante japonesa com a Multilaser a fim de viabilizar a distribuição oficial dos seus acessórios para áudio no Brasil. De início, a empresa espera apresentar 23 modelos de fones, dentre eles os modelos in-ear com conectividade Bluetooth, que vão custar até R$ 2.700 no comércio nacional.
Sony e Multilaser fecham parceria para fones no Brasil
A parceria com a Multilaser marca o retorno da Sony ao Brasil, que deixou de comercializar seus produtos no país, inclusive seus fones. Em nota divulgada pelo Estadão, o vice-presidente da Multilaser, André Poroger, disse que a parceria pretende agilizar o lançamento de produtos da Sony em solo brasileiro. A gerente de marketing da Sony, Ana Malerbi, também explicou que "o foco será em áudio porque conseguimos cativar amantes de fones de ouvido nos últimos três anos no Brasil".
Ainda sem uma confirmação de quais são os modelos que serão anunciados e comercializados no Brasil, a Sony confirmou que pretende começar a operação ainda este ano utilizando as instalações da Multilaser, empresa que vive um bom momento, já que na semana passada, marcou sua estreia na bolsa de valores.
Sony saiu do Brasil!
A parceria com a Multilaser marca o retorno da Sony ao Brasil, mesmo que de forma parcial, com foco apenas em acessórios de áudio. Em março deste ano, a companhia anunciou a saída do mercado brasileiro, e desde então, deixou de vender câmeras, equipamentos de áudio e televisões no Brasil. O departamento de games da empresa é o único que não foi afetado, já que a companhia continua comercializando seus consoles PS4 e PS5.
Desde setembro de 2020, a Sony cogitou encerrar suas atividades em solo brasileiro. Ela chegou a enviar um comunicado aos varejistas, dizendo que a sua fábrica de TVs, áudio e câmeras, localizada na Zona Franca de Manaus, seria fechada. Hoje em dia, essa unidade pertence à Mondial, empresa brasileira que atua no mercado de eletrodomésticos e outros acessórios.
Fonte: Estadão