A Pichau começou o ano lançando dois headsets, o P852 ATRIA e o P852 VEGA, e nós testamos ambos! Nesse comparativo analisamos vários pontos que os usuários costumam se deparar com problemas, a começar pelo conforto e uso diário. Também analisamos a qualidade sonora dos fones e microfone. Por fim, comparamos as diferenças entre eles e escolhemos qual deles comprar. Procura por um headset gamer novo, confira a nossa análise comparativa.
Visual e Conforto
Vamos começar então falando das semelhanças. Eles são dois headsets com uma aparência forte e robusta. Esse acabamento fosco aqui com aço escovado eu achei bem bonito.
Apesar de serem headsets gamer, não tem aquele visual exagerado, cheio de frescura. Podem ser usados tranquilamente numa reunião da empresa ou aula online, por exemplo.
Eles vêm com almofadas feitas de pano que são bem confortáveis, dá pra usar tranquilamente aí por várias horas que não vai ficar quente ou apertando a orelha. Ambos headsets acompanham na caixa um par extra de almofadas, mas essas aqui são feitas de um material sintético que imita o couro. Elas isolam o som bem mais que as de pano, mas esquentam bastante e tendem a durar menos. É você quem decide qual delas usar, e a Pichau ta de parabéns por incluir almofadas extras na caixa.
Som
Os dois headsets são fabricados com os mesmos fones, a diferença é que o Vega possui o sistema de virtualização 7.1.
Na nossa opinião, tudo que o 7.1 faz num headset é piorar a qualidade do áudio. É uma modinha feita pra cobrarem mais caro no produto. Tem gente que ainda insiste nisso, mas a realidade é que, se o 7.1 virtual oferecesse alguma vantagem nos jogos, os jogadores profissionais usariam esse sistema. Mas até hoje a gente não encontrou ninguém que use, então se você conhece algum jogador profissional de CS:GO, Valorant, que deixa o 7.1 ativo no headset, comenta aqui no site.
No geral, os headsets tem um palco sonoro bom. Nos jogos eu consigo ouvir direitinho os passos e disparos, fica fácil descobrir a posição dos inimigos, tanto no Atria quanto no Vega.
Pra música eles são ok, ficam devendo um pouco no grave, já que são headsets gamer. Mas quebram um galho sim, principalmente se você não for muito exigente. Qualquer coisa, você pode experimentar mexer um pouco no software de configurações e encontrar um perfil que se adeque ao seu gosto (só no Vega, o Atria não tem software ainda).
Microfone
Os dois possuem o mesmo microfone removível e a qualidade dele é muito boa, me surpreendeu. Se você estiver começando a streamar, eu diria que pode ficar bastante tempo usando esse microfone aqui. Para ouvir como o microfone soa, assista o nosso vídeo ou acesse as reviews individuais do ATRIA e VEGA.
Diferenças
O Atria possui entrada P2 e P3, com extensor. Já o Vega é conectado por USB. Muita gente acha que os headsets com entrada USB são melhores, mas isso não é necessariamente verdade. Com a entrada USB, o DAC ou "conversor digital analógico" já vem incluso dentro do fone. No caso do VEGA, ele fica aqui nessa estrutura no meio do fio.
Com a entrada USB, não importa o computador ou aparelho que você plugar, o som vai ser sempre o mesmo, porque o conversor digital que está sendo usado é o do headset, não do computador.
A maioria dos headsets, utilizam uma entrada P2, com splitter para P3. É o caso do Atria. Aqui, a gente fica a mercê da placa de áudio do aparelho que você conectou, seja celular, notebook, PC, controle de XBOX, etc.
Vai da preferência de cada um. Se você é um entusiasta de áudio e está disposto a investir BEM MAIS dinheiro no seu setup, pode comprar um DAC ou uma placa de áudio externa. Nesse caso, a experiência de som com um headset P2 será superior. Já com a entrada USB, você não tem a opção de fazer isso, mas é melhor para usuários leigos que querem simplesmente plugar e esquecer.
RGB
Depois de tudo isso, vamos falar do que realmente importa no headset. O RGB. O Atria é all-black, tem nada de RGB, já o Vega tem só uma fitinha - que eu achei até meio sem graça. Dá pra configurar os efeitos no software, mas a luz é sólida e não permite cores diferentes ao mesmo tempo. Já que a Pichau fez uma versão RGB do headset, podia ter posto uma iluminação mais forte ou talvez mais um ponto aqui no simbolozinho, na minha opinião.
Veredicto
Será que vale a pena comprar? Nessa faixa de preço, o P852 está competindo diretamente com dois headsets excelentes da HyperX, o Cloud Alpha e o Cloud 2. É uma oposição forte, a HyperX é uma marca testada e aprovada por milhares de gamers, mas eu pessoalmente acho que se você der uma chance pra Pichau, não vai se arrepender. Eles lançaram aqui dois produtos de bastante qualidade. Eu escolheria o P852 ATRIA, por ter essa versatilidade da entrada P3, cabo removível e ser mais barato. Mas o VEGA é legal também. Fique de olho nas promoções, no momento que escrevo essa comparação, o ATRIA tá custando R$ 389 e o VEGA R$ 489.
Especificação: | P852-ATRIA | P852-VEGA |
Drivers: | 53mm | 53mm |
Impedância: | 32Ω | 32Ω |
Sensibilidade: | 94±3dB em 1KHz | 97± 3dB em 1KHz |
Resposta de Frequência: | 20Hz-20,000Hz | 20Hz-20,000Hz |
Potência: | 15mW | 15mW |
Comprimento do Cabo: | 1.,2M | 2.4M |
Tipo de plugue: | Estéreo Ф3.5 | Conexão USB |
Aúdio: | Estéreo | 7.1 surround |
Microfone removível: | Sim | Sim |
Cabo removível: | Sim | Não |
RGB: | Não | Sim |
Software: | Não | Sim |
Onde comprar? (Na Pichau)
- VEGA: https://bit.ly/3tRSFrs
- ATRIA: https://bit.ly/3IQglRq
Curtiu a comparação? Digita aí embaixo o que você tá achando desses lançamentos da Pichau. Se você comprou um desses aqui, comente como está sendo a sua experiência.
Qual headset é melhor, P852 ATRIA ou P852 VEGA?
Os dois são ótimos. O ATRIA é melhor para entusiastas de áudio que possuem ou planejam comprar um DAC ou placa de áudio externa. Já o VEGA é melhor para usuários leigos que querem simplesmente plugar e esquecer.
O P852 VEGA tem cabo removível?
Não. O cabo é fixo.
O P852 ATRIA tem software?
No momento não.
O P852 ATRIA é wireless bluetooth?
Não. O cabo é removível, mas ele não funciona sem.
A Pichau é uma marca boa/confiável?
Sim, com certeza.