Depois de meses de briga entre Estados Unidos e China, a Huawei está banida oficialmente dos EUA a partir do dia 13 de agosto de 2019. A informação foi dada pelo governo norte-americano meses depois do decreto de Trump ter validade. Isso significa que a chinesa não poderá mais firmar contratos com mercados públicos dos Estados Unidos - mas os EUA garantem que algumas isenções podem ser concedidas.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (07) e inclui não só a Huawei como a ZTE, a Hytera Communications Corporation, a Hangzhou Hikvision Digital Technology e a Dahua Technology Company.
Sendo assim, a partir do dia 13 de agosto, essas empresas listadas na NDAA (Lei de Autorização de Defesa Nacional) não poderão fornecer equipamentos a agências federais dos EUA. O governo norte-americano alega que essas empresas apresentam riscos à segurança nacional - o que é fortemente negado pela Huawei.
Para a chinesa, os EUA colocaram em prática "uma barreira comercial baseada no país de origem, que invoca medidas punitivas sem ter provas de infração". A Huawei entrou com um recurso contra as restrições impostas instantes depois do decreto de Trump.
Exceções de no máximo dois anos
Não está tudo (totalmente) perdido. Chefes de uma agência federal ou diretores de serviços nacionais de inteligência podem ceder uma exceção a uma dessas empresas. Essa isenção dura no máximo dois anos e, segundo o governo norte americano "o Departamento de Comércio emitirá licenças quando não houver ameaça à segurança nacional dos EUA".
Infelizmente o cenário não é bom para a Huawei. Pelo que dizem fontes, o governo norte-americano está bem longe de sequer pensar em isentar a empresa - mesmo que por pouco tempo.
Resta agora saber o que o recurso movido pela Huawei vai modificar nessa decisão - e quais as consequências dela.
Fonte: NYTimes