Durante o governo de Donald Trump, os Estados Unidos aplicaram duras sanções a algumas empresas chinesas e a Huawei é uma delas, com a acusação de que a companhia estivesse realizando espionagem para o governo da China. Como consequência, o ano de 2020 foi bem complicado para a gigante chinesa, que tinha esperanças de que com a entrada do novo presidente dos EUA, as sanções fossem retiradas contra a empresa. Infelizmente, esse não é o caso!
De acordo com a fonte Reuters, o governo de Joe Biden deve adicionar novas sanções para as empresas da China que costumam importar e exportar produtos. Além disso, as informações dizem que esta postura do governo foi adotada antes mesmo da primeira ligação de Joe Biden para o atual presidente da República da China, Xi Jinping, e esta ação deve ser realizada com apoio de outros países aliados ao governo norte americano.
Segundo Biden, os Estados Unidos têm se preocupado com os avanços da tecnologia que automaticamente podem contribuir com as capacidades militares da China, e por conta disso, novos limites devem ser aplicados.
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Embora um novo presidente esteja no controle da situação, aparentemente nada mudou entre os dois países, e consequentemente, além de adicionar novas sanções a Huawei e outras empresas chinesas, Joe Biden também diz não que concorda com o cancelamento das tarifas comerciais chinesas impostas até então pelo governo de Trump.
A fonte ainda completa:
"A maior crítica do presidente Biden à estratégia de Trump aqui não foi que ele não estava sendo duro com a China no comércio, mas que ele estava fazendo isso sozinho, enquanto também lutava contra nossos aliados."
Desta forma, não devemos esperar que a situação entre Estados Unidos e Huawei receba um alívio. Pelo contrário, Biden deve intensificar ainda mais as duras proibições, com o objetivo de evitar que, mesmo indiretamente, possa contribuir com avanços da tecnologia chinesa, podendo apresentar algum risco ao país norte-americano e seus aliados.