Muita gente está empolgada com o lançamento do Harmony OS 2.0, novo sistema operacional da Huawei que pode ser lançado oficialmente numa versão final já no próximo mês. Não é de hoje que a empresa tem procurado desenvolver seus próprios softwares, mas isso se tornou ainda mais evidente depois que a empresa ficou proibida de utilizar o Android, por conta das sanções impostas pelo governo dos EUA.
A partir disso, boatos começaram a refutar a ideia de que o Harmony OS 2.0 é um sistema inteiramente novo e continuam sugerindo que ele não passa de uma mera cópia do Android. Se isso é verdade ou não, o fato é que seu desempenho tem chamado atenção e promete ser ainda melhor do que o sistema da gigante das buscas.
Alguns usuários que estão recebendo a fase beta do sistema relatam a superioridade da plataforma chinesa em diversos quesitos. Um vídeo recente propôs que o Harmony OS 2.0 tem uma otimização muito melhor que o Android e permite abrir os aplicativos de forma muito mais rápida. Agora, a novidade é que ele parece ser mais leve, por consumir menos memória RAM e espaço no disco de armazenamento.
Livre, leve e solto
Um popular informante chinê, revelou pelo seu perfil na Weibo, que depois de atualizar da EMUI 11 baseada no Android para o Harmony OS 2.0, o seu smartphone ficou mais leve, e ele logo percebeu as diferenças nos dados de memória. No departamento de memória RAM, por exemplo, ele afirma ter ganhado mais meio GB. Quanto ao armazenamento, ele diz que o Android com EMUI 11 ocupa 6GB a mais que o Harmony OS 2.0.
É cedo para dizer se a versão final será mesmo mais leve que o Android e se ele realmente é tão rápido e otimizado quanto promete ser. Os modelos Mate 40, Mate 30, P40 e Mate X2 devem ser os primeiros a receber a versão estável do software, mas deve beneficiar principalmente smartphones que possuem um hardware mais limitado, com pouca memória de armazenamento.
De acordo com Wang Chenglu, presidente do Departamento de Software de Negócios de Consumo da Huawei, o Harmony OS oferece uma linguagem única nos campos de inteligência artificial, interconexão e colaboração de diferentes dispositivos.
Além de smartphones, o sistema deve chegar para tablets e outros dispositivos IoT. A expectativa é que teremos aproximadamente 300 milhões de dispositivos ativos com o sistema.