Entre os dias 2 e 5 de dezembro, a Receita Federal realizou uma operação para barrar a entrada de mercadorias contrabandeadas no Brasil. A ação, batizada de Operação Black Friday, ocorreu no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) dos Correios, em Londrina, Paraná, e resultou na retenção de 3.503 volumes de produtos estrangeiros trazidos irregularmente de países vizinhos.

Resumo do que você precisa saber ⏳

  1. A operação aconteceu no CTCE dos Correios em Londrina/PR, entre os dias 2 e 5 de dezembro.
  2. Foram retidos 3.503 volumes com produtos estrangeiros, incluindo eletrônicos e bebidas, sem comprovação de importação legal.
  3. Todos os itens apreendidos foram enviados ao Depósito da Receita Federal para análise e destinação.

Smartphones, tablets e impressoras estão entre os produtos apreendidos

Durante a fiscalização, a Receita Federal identificou uma quantidade significativa de produtos vendidos em plataformas digitais brasileiras durante a Black Friday, marcada pela última sexta-feira de novembro. Entre os itens retidos estavam smartphones, tablets, impressoras, e até robôs-aspiradores de fabricação chinesa, além de vinhos argentinos, cigarros eletrônicos, cartuchos de impressão, e perfumes árabes. Produtos como roupas falsificadas, com marcas famosas adulteradas, também estavam no meio das apreensões.

MacBook Air também está entre os produtos apreendidos. Imagem: Receita Federal/Reprodução
MacBook Air também está entre os produtos apreendidos. Imagem: Receita Federal/Reprodução

Os produtos foram recolhidos por não apresentarem comprovação de importação regular, o que configura contrabando e sujeita os itens à pena de perdimento. Segundo a Receita Federal, essas práticas prejudicam a economia brasileira, geram concorrência desleal e comprometem a arrecadação de impostos.

A carga apreendida foi levada ao Depósito da Receita Federal em Londrina, onde será analisada e destinada conforme a legislação vigente. Além disso, a Receita promete intensificar a fiscalização em períodos de alto consumo, como a Black Friday, para combater o comércio irregular e proteger o consumidor.

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