Como bem sabemos, a greve dos caminhoneiros está passando de uma semana. As reinvindicações já são conhecidas. Mais do que problemas de desabastecimento geral, a greve também poderá afetar os serviços de internet e celulares dos brasileiros.
Os efeitos negativos estão associados a falta de combustível nos veículos de manutenção das operadoras. Assim sendo, os reparos, bem como as novas instalações não poderiam ser realizadas até a normalização da situação.
No domingo, as companhias de telecomunicações solicitaram à Anatel a prioridade no abastecimento da frota de veículos usada para a manutenção das redes. O pedido em questão está baseado na determinação das "medidas de proteção para infraestrutura considerada crítica", que está presente no decreto 9.382, de 25 de maio de 2018, o qual garante a lei e a ordem de desobstrução das vias públicas.
O SindiTelebrasil (entidade que representa as empresas de telefonia móvel), em uma entrevista ao site Teletime, disse que "as operadoras já suspenderam as novas instalações e a manutenção está mantida apenas onde é essencial".
A Claro foi outra empresa que também se manifestou durante o final de semana. Através de comunicado oficial, a operadora confirmou que os serviços de reparo foram afetados pela greve dos caminhoneiros.
"Em razão da greve dos caminhoneiros, que bloqueia as principais rodovias do Brasil, causando desabastecimento de combustível, serviços de manutenção de rede e atendimento residencial aos assinantes da Claro Brasil podem ficar comprometidos."
Nesta segunda-feira, mesmo com o anúncio feiro pelo presidente Michel Temer, atendendo as medidas impostas pelos caminhoneiros, a greve ainda permanece. Hoje já é o oitavo dia de paralisações no país.
Qual a situação da sua cidade hoje? Já sentiu o efeito da falta de abastecimento?
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