Durante a MWC 2019, muitas fabricantes estão apresentando os primeiros aparelhos 5G. Porém, como bem sabemos, no Brasil, a rede anda vagarosamente se comparado a locais de primeiro mundo.
No entanto, o problema não está centrado apenas no Brasil, de acordo com Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm para a América Latina, toda esta região está ficando para trás em relação a implantação da quinta geração de redes.
O executivo diz que faltam planos sólidos para homologações, leilões e ainda outros procedimentos que levem a implementação da rede. O Brasil e o Chile são os países que, ao menos, iniciaram algumas discussões sobre o assunto.
"Faltam planos sólidos para prover ao 5G o espectro na faixa sub-6 GHZ e em ondas milimétricas. Há apenas iniciativas, tímidas, no Brasil e no Chile", declarou o executivo aos jornalistas. Vale mencionar que em alguns países a implementação da rede 5G já está em estágio avançado.
De acordo com Leonardo Morais, presidente da Anatel, existem três alternativas, porém apenas duas razoáveis em relação a dividir as faixas a serem utilizadas: fatias em duas bandas de 100Mhz com boa eficiência, três de 80Mhz ainda com qualidade, ou quatro de 50Mhz para todas as operadoras aproveitarem a tecnologia.
Para o Brasil, uma rede comercial de 5G está prevista para acontecer somente em 2023.
Ainda não há qualquer previsão concreta de quando o leilão deverá acontecer.
Fonte: MobileTime
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