Após reunião, realizada na última terça-feira, 30 de julho, os funcionários dos correios anunciaram que estarão em greve a partir da meia noite de hoje, 31 de julho. A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), enviou ao novo presidente dos Correios, Floriano Peixoto, que assumiu a companhia no dia 21 de junho, um ofício informando que a paralisação por tempo indeterminado se dará por "reivindicações não atendidas pela empresa à mesa de negociação" e por falta de "reajuste salarial e contra a retirada de direitos históricos da categoria".
UPDATE: Afinal, o Correios está em greve?
Os Correios contam com uma dívida de R$ 6 bilhões relacionados a planos de saúde e previdência de funcionários, motivo pelo qual pretende mudar a taxa de participação de funcionários em convênios. Hoje, esta taxa está na casa de 30%.
A categoria reivindica, além da reposição da inflação do período (3,62%), a manutenção dos direitos conquistados, bem como revisão das mensalidades do plano de saúde e a não privatização dos Correios, por entender que se trata de uma empresa estratégica para o desenvolvimento nacional e patrimônio do povo brasileiro.
No twitter algumas pessoas já estão comentando sobre o assunto, dando opiniões, como é o caso do Deputado Estadual do estado de São Paulo.
A Loggi, empresa de entregas, nunca entrou em greve.
— Daniel José (@danieljosebr) July 30, 2019
Motoboys da Rappi também não.
Funcionários da DHL e Fedex, idem.
Mas os Correios, de novo, pela milésima vez na história, vão parar de trabalhar.
Passou a hora de privatizar.
Mas a greve ainda pode não ocorrer, os funcionários vão se reunir com o Tribunal Superior do Trabalho hoje, 31 de julho, às 19 horas para decidir se paralisarão suas atividades a meia noite. Se houver greve, ela afetará todos os estados do país.
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