Ontem foi decidido, cumprindo a determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), através de assembleias realizadas por todo o país, que os Correios encerraram a paralização a partir das 22h. A condição para que isto acontecesse era manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 até o dia 2 de outubro, dia do julgamento do conflito entre os trabalhadores dos Correios e a empresa.
Esse conflito dos funcionários dos Correios com a companhia vem uma longa negociação de dois meses em conjunto com as representações sindicais. Nesse intervalo de tempo os Correios estavam buscando um acordo coletivo de trabalho dentro das condições financeiras suportadas pelo caixa da empresa. Entretanto, o governo recusou as propostas, dizendo que seria impossível possibilitar tal mudança no momento atual da empresa e da economia do país.
Através do julgamento do conflito entre os funcionários e a empresa pelo TST, os Correios esperam chegar a alguma solução razoável para ambos os lados com relação ao ACT 2019/2020.
Desde quando iniciou a paralisação parcial (greve parcial), os Correios colocaram em pratica um plano para continuar a oferecer o seu serviço. Foram tomadas ações como mudança de cargos administrativos para auxiliar na operação e mutirões aos fins de semana para normalizar o fluxo postal. Estas medidas continuarão sendo tomadas até que as entregas sejam normalizadas.
Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
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