A cada dia se torna mais difícil preservar sua identidade na internet. Isso porque, com tantos aplicativos tentando coletar seus dados, além dos hackers, que estão o tempo todo tentando roubá-los de diversos modos.
Porém, empresas autênticas também coletam seus dados, e se você quer evitar ao máximo isso, saiba que é possível preservar um pouco mais sua identidade com as dicas abaixo.
Elencamos cinco maneiras diferentes para ajudar você a proteger seus dados e informações confidenciais enquanto navega na web.
1. Use o Signal em vez do WhatsApp
O Signal é um aplicativo de mensagens criptografadas que permite enviar mensagens de texto e áudio, bem como chamadas de voz e chamadas de áudio. Aparentemente ele é como qualquer outro aplicativo mensageiro.
Entretanto, o Signal contra com uma criptografia que nem mesmo a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos é capaz de descriptografar. Por isso o Signal é o aplicativo de mensagens mais seguro disponível até o momento, e oferece mais anonimato do que qualquer outro aplicativo. O Signal está disponível em dispositivos Android e iOS, assim como Windows, MacOS e Linux.
- Acesse o Signal para fazer download no seu dispositivo.
2. Use o navegador Tor
O Tor é o maior, mais robusto e mais eficaz projeto de software resistente a metadados, e o Projeto Tor faz um grande trabalho no espaço. O Tor é otimizado para navegação na web de baixa latência, só suporta TCP e não funciona ao acessar muitos sites maiores, pois eles bloqueiam o acesso via Tor.
O Tor não oferece anonimato garantido, completo, até mesmo para navegação na web, mas é a opção que existe no momento. O Navegador Tor conta com aplicativos para dispositivos Android e iOS, assim como Windows, MacOS e Linux.
- Acesse o Projeto Tor para baixar no seu dispositivo.
3. Use serviços de conhecimento zero
As coletas de dados estão por toda parte. O Google coleta dados dos seus e-mails, a Microsoft coleta dados que você escreve no Office 365, e o DropBox abre e examina tudo o que você carrega na plataforma. Essas e muitas outras empresas cooperam com programas de vigilância em massa.
Mas existem alternativas de e-mail e de armazenamento em nuvem que podem garamtir mais privacidade para você. Por exemplo, o serviço de armazenamento em nuvem SpiderOak anuncia o armazenamento de arquivos em conhecimento zero.
Já o provedor de e-mail Protonmail garante que os e-mails trocados na plataforma são matematicamente impossível de serem acessados por terceiros.
4. Verifique as permissões de aplicativos
Volta e meia noticiamos aqui no Oficina da Net sobre suspeitas de aplicativos que coletam indevidamente e comercializam dados dos usuários. Mas é possível evitar que seus dados sejam pegos sem seu consentimento fazendo uma boa análise nas permissões de aplicativos no seu smartphone.
Tanto aplicativos no iOS quanto no Android tendem a solicitar muito mais permissões do que realmente precisam. Por isso, você deve analisar as permissões de cada um deles e se perguntar se determinado app realmente precisa ter acesso aos seus contatos, seu microfone ou sua câmera.
5. Usar VPN's ou não?
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, usar uma VPN não garante anonimato na internet. Tudo o que uma VPN faz é transferir a confiança do seu IP para o servidor de outra pessoa. Existem muitas razões legítimas de segurança pelas quais usar uma VPN é uma ótima ideia, mas o anonimato não está nessa lista.
Ao contrário do navegador Tor, que torna muito difícil ver o que você está fazendo, uma VPN simplesmente desloca seu tráfego de seu provedor de internet para os servidores da VPN.
Isso significa que o provedor de VPN pode ver todo o seu tráfego, assim como alguém que consiga acessar os servidores da VPN, hackeando-os ou tendo acesso com uma ordem judicial.
Ainda assim, vale a pena usar uma VPN para, em um nível mais básico, disfarçar sua localização e seu endereço de IP.
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