Recentemente, a Promotoria de Justiça do município paulista coordenou uma operação denominada "Not Found", que tinha como objetivo investigar crimes de violação de direitos autorais, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na investigação, foi identificado uma estrutura que fornecia acesso a listas de IPTV pirata para mais de 2 mil usuários. Dois indivíduos foram presos.

Duas pessoas presas em Carapicuíba (SP) por vender IPTV pirata

Operação Not Found: duas pessoas são presas em SP por causa de IPTV pirata
Operação Not Found: duas pessoas são presas em SP por causa de IPTV pirata

Com a ajuda das Polícias Civil e Militar, três endereços sofreram mandados de busca, onde duas pessoas foram presas em flagrante em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo, por atuar como revendedores de uma plataforma de IPTV pirata.

A investigação, conduzida pela promotora pública Sandra Reimberg, teve início em agosto do ano passado e deve continuar investigando para identificar outros integrantes do grupo, o que inclui a estrutura de distribuição do sinal e os donos das contas bancárias que recebem os valores cobrados dos usuários.

Combate ao IPTV pirata

Infelizmente, o acesso a serviços de IPTV pirata não é um problema isolado. De acordo com a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), cerca de 6 milhões de lares no Brasil utilizam esse tipo de serviço. Isso causa um prejuízo anual de R$ 15 bilhões, afetando milhares de profissionais da indústria.

Para combater essa prática criminosa, a Anatel tem trabalhado incansavelmente. Além de firmar parcerias, como a Ancine em março deste ano, a agência lançou o Plano de Combate ao Uso de Decodificadores Clandestinos, para bloquear os TV Box ilegais que permitem acesso a conteúdos restritos de assinatura, como canais da TV fechada e plataformas de streaming.

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