O IPVT pirata e as transmissões de partidas de futebol continuam sendo alvos de diversas operações policiais ao redor do mundo. Desta vez, Steven Mills, de 58 anos, foi condenado a 36 meses de prisão por vender planos de IPTV pirata e transmitir partidas da Premier League, principal campeonato de futebol profissional da Inglaterra. O caso aconteceu na Inglaterra, onde Mills representavas marcas piratas de IPTV "Eyepeeteevee" e "Pikabox".

Homem é condenado a 36 meses por transmitir IPTV pirata

Homem é preso na Inglaterra por transmitir partidas da Premier League
Homem é preso na Inglaterra por transmitir partidas da Premier League

Em junho, Mills já havia admitido sua culpa perante as autoridades depois que uma operação conjunta entre a Premier League, a polícia inglesa e a organização antipirataria FACT, uma agência da Inglaterra similar a Anatel que temos no Brasil.

De acordo com a investigação, o acusado não se escondia da justiça e promovia seus serviços através de vídeos no YouTube, deixando claro que estava oferecendo conteúdo ilegal. Além disso, vendia dispositivos conhecidos como "Firesticks", dongles da Amazon que geralmente são legais, mas neste caso estavam sendo usados para acessar esses conteúdos ilegais. De acordo com um grupo no Facebook, Mills tinha cerca de 30 mil clientes.

E no Brasil?

Sempre que algo assim acontece, nos perguntamos se há também essa possibilidade no Brasil. É verdade que prisões ainda são raras no nosso país quando falamos de usuários e vendedores de IPTV pirata, mas isso não quer dizer que é impossível. Assim como já antecipado pelo Oficina da Net, existem leis que podem resultar na prisão e aplicação de multas a quem usa ou vende esse tipo de serviço clandestino no país.

A Anatel tem feito grandes esforços para conter a disseminação ilegal de conteúdo na internet, como interrompendo a atividade de sites de filmes piratas, serviços de IPTV e os próprios TV Boxes sem homologação. Para melhor a eficiência dessas operações, a agência anunciou uma parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine) com o objetivo de remover conteúdo pirata da internet em tempo real. No entanto, o projeto ainda está em fase de desenvolvimento por parte da Ancine.

Também vale destacar as ações da Anatel para combater a pirataria por meio do bloqueio de endereços de IP, resultando em cerca de 740 endereços já bloqueados desde fevereiro. Além disso, a agência está intensificando a fiscalização de marketplaces que comercializam produtos como TV boxes. Em parceria com a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), a Anatel inclusive já inaugurou um laboratório físico que visa combater a pirataria.

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