O fundador da Huawei, Ren Zhengfei e o presidente Yu Chengdong vem reiterando repetidamente sua posição diante do embargo comercial imposto pelos EUA.
Tudo indica que a Huawei já tem alternativas para todas as parcerias comerciais que antes advinham dos EUA, com exceção dos Serviços Móveis do Google, é claro.
No entanto, as vendas de smartphones da empresa em 2019 indicaram que a proibição nos EUA teve pouco ou nenhum efeito no desempenho da Huawei no mercado de smartphones. Lembrando que ela tomou o segundo lugar da Apple na lista de fabricantes que mais vendem smartphones no mundo, ficando atrás somente da Samsung.
No último dia 15, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou a primeira fase de um novo acordo comercial com a China, na ocasião não ficou claro qual seria o real benefício para a Huawei que está servindo basicamente de "boi de piranha" nessa batalha de interesses entre os países.
Entretanto, o acordo logo parece não ter surtido efeito positivo para a Huawei, pois o Departamento de Comércio Americano estava preparando para restringir ainda mais as operações entre empresas americanas e a Huawei.
Mas agora, parece que o jogo está virando a favor da Huawei, o Departamento do Tesouro dos EUA e o Departamento de Defesa estão se opondo ao embargo comercial imposto a gigante chinesa alegando o que a Google alegou logo após o embargo ter começado no início do ano passado.
O Departamento de Defesa dos EUA alegou preocupação com o endurecimento do embargo comercial e alegou que se o embargo seguir pode prejudicar muito mais as empresas americanas do que a própria Huawei, isso afetaria os fundos disponíveis para pesquisa e desenvolvimento e subsequentemente afetaria a competitividade tecnológica das empresas americanas.
A pergunta mais importante e que precisa de uma rápida resposta é, de que adianta o embargo comercial se quem está perdendo são as empresas americanas?
A Huawei já substituiu muitos de seus fornecedores nos EUA. Os poucos que ainda estão em sua cadeia de suprimentos possuem alternativas viáveis. O Tesouro dos EUA realizará uma conferência sobre a Huawei e outras questões relacionadas à China nas próximas semanas.
O embargo comercial imposto à Huawei permanece, mas os planos para dificultar ainda mais as coisas estão fora de questão.
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