Uma semana depois de iniciar investigações sobre muitas alegações de assédio e má conduta, o CEO da Ubisoft atualizou o que a empresa está fazendo para mudar as coisas.
Em uma carta publicada em seu site e enviada por e-mail aos funcionários, Yves Guillemot disse que "os tipos de comportamento inapropriado sobre os quais aprendemos recentemente não podem e não serão tolerados".
Isso contrasta fortemente com os relatórios de funcionários e as declarações publicadas internamente, citando reclamações feitas ao RH no passado que eles disseram ter sido ignoradas.
Ainda hoje, Chelsea O'Hara, apontada como uma história de sucesso do programa de orientação da empresa, escreveu extensivamente sobre a realidade de sua experiência na Ubisoft, onde se sentiu marginalizada e explorada.
Além das investigações em andamento, a Ubisoft diz que criou uma plataforma de alerta confidencial on-line, na qual as pessoas podem denunciar assédio ou outro comportamento inapropriado, administrado por terceiros.
Guillemot também disse que vai trazer mudanças ao Grupo Editorial que supervisiona as decisões criativas, que Kotaku observa que tem uma lista composta exclusivamente por pessoas do sexo masculino e brancas.
Caso contrário, a Ubisoft incluirá um novo responsável por "diversidade e inclusão" que se reportará diretamente ao CEO, e a diretora de projetos Lidwine Sauer foi redesignada como chefe de cultura do local de trabalho, onde ela "examinará todos os aspectos da cultura de da empresa" e sugerirá mudanças.
Outras mudanças incluem uma análise mais aprofundada de suas políticas, uma série de sessões de escuta e uma pesquisa global para ajudar a identificar outras áreas que precisam ser abordadas.