Quinze anos atrás, a vida cotidiana era muito diferente: os smartphones como os conhecemos hoje ainda não tinham sido inventados, o Facebook tinha acabado de ser fundado e a ExxonMobil valia dez vezes mais que a Apple.
Mais de uma década depois, a ascensão dos gigantes digitais da América mudou radicalmente esse cenário. Como ilustração do crescimento inabalável do GAFA M, a Apple ultrapassou o limite de capitalização de mercado de US$2 trilhões pela primeira vez em meados de agosto de 2020, um marco histórico que apenas a gigante do petróleo Saudi Aramco cruzou antes, em dezembro de 2019.
O gráfico abaixo mostra, em 2005, a lista das empresas listadas como as mais valiosas do mundo, com algumas grandes empresas de petróleo, mas também conglomerados multinacionais, empresas de distribuição, bem como nas finanças e saúde.
Mas hoje, com exceção da Saudi Aramco, todas as demais empresas são as gigantes americanas da tecnologia que dominam o ranking, seguidos por seus concorrentes chineses Alibaba e Tencent.
Com isso dá pra perceber o quanto o governo americano, especialmente seu presidente, Donald Trump, que além da posição atual, é conhecido dono de dezenas de negócios multimilionários nos Estados Unidos, está preocupado com a concorrência vinda do oriente.
As maiores empresas do mundo
A Huawei não está na lista abaixo, mas acredito que se o governo americano, mais precisamente o departamento de comércio americano, não tivesse imposto sanções à gigante chinesa a mais de 1 ano e meio, certamente ela estaria presente no gráfico.