Definitivamente isso soa familiar, já falamos sobre isso algumas vezes. Contudo parece que desta vez as coisas serão diferentes. A LG segue estudando cortes em suas linhas de smartphones, já fez um tempo por exemplo que ela adotou a sua linha "K" como sendo intermediária, enquanto a linha "G" e "V" traziam dispositivos topos de linha.
Contudo com a chegada do LG Velvet e do LG Wing, parece que mais mudanças chegarão em breve e, segundo fontes relacionadas com o assunto, os intermediários deverão ser menos vistos daqui para frente. Isso não significa que esses smartphones irão sumir, mas significa que a empresa pode não dar a atenção necessária para que o consumidor se sinta seguro em investir nesse segmento.
A LG é uma empresa de capital aberto, então quando investidores e analistas aparecem questionando números, a empresa tem que, de alguma forma, trazer resultados. Com isso o corte e a reorganização das linhas de smartphones voltaram a pauta. Sim novamente. Na verdade, sempre que a LG repensa a estratégia e desacelera as operações, a história mostra que ela logo percebe a realidade do mercado.
Linha K, G, V
E, quando isso ocorre, ela volta a produzir novamente dispositivos de entrada e intermediários. Afinal, até mesmo produzir produtos com margens de lucro inexistentes é melhor do que ter todas as linhas de smartphones ociosas. Porque desta forma, você pode obter alguns trimestres de lucro ou pelo menos empatar o investimento.
Caso contrário, seus investimentos maciços estão se depreciando enquanto você le esta publicação. Isso cobre a estratégia de yo-yo dos smartphones da LG desde seu último smartphone de sucesso global com grandes margens de lucro. E pasme, estou falando do LG G3.
Crédito onde é devido, no entanto: pelo menos o recém-lançado LG Wing ilustra claramente que a LG está tentando trazer ao mercado novos dispositivos. Mas experimentar, não quer dizer acertar. A LG já errou anos atrás ao lançar em determinados mercados versões de dispositivos menos potentes que no resto do mundo. O Brasil estava incluído nesta lista e, o fez novamente, trazendo o LG Velvet com processador Snapdragon 845, de 2 anos atrás para um dispositivo de 2020, assim como toda a sua linha de smartphones intermediários e de entrada, a linha "K" também trazem processadores de 2018, os MediaTek Helio P22 e P35.
Entretanto, isso parece não afetar a empresa no mercado de smartphones do segmento mais básico. A empresa inclusive alega que a linha "K" é muito bem vista pelo consumidor médio brasileiro e, de fato, vem trazendo recursos que somam à experiência do usuário, como tela grande, bateria para o dia todo e, conjunto de câmeras, com quatro sensores e recursos agregados que agradam a quem compra.
Eu não reclamaria se a LG abrisse mão de sua linha intermediária e trouxesse para nosso mercado topos de linha que brigassem com as demais fabricantes em recursos, performance e ganhasse em preço, retomando uma fatia de mercado que ela não transita há algum tempo.
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