Em meados de janeiro, o governo Donald Trump nos Estados Unidos colocou na lista negra várias empresas chinesas, uma delas, a Xiaomi. A empresa foi acusada ​​de ser propriedade dos militares chineses ou de terem laços muito fortes com o governo comunista chinês.
De acordo com a agência Reuters, a Xiaomi foi colocada na lista negra porque o fundador da empresa, Lei Jun, foi homenageado com o "Outstanding Builder of Socialism with Chinese Characteristics", algo como Excelente Construtor do Socialismo com Características Chinesas.
Em resposta à lista negra da empresa, a Xiaomi emitiu um comunicado público confirmando que não tem laços com o governo chinês e não pertence aos militares. A Xiaomi enfatizou que a empresa continuou a cumprir todos os protocolos legais em suas operações comerciais e que o governo dos Estados Unidos não tem evidências de qualquer violação.
A Xiaomi disse que usará todos os meios legais para recuperar os danos causados ​​por uma lista negra injusta do governo dos Estados Unidos. Naquele momento, as ações da empresa caíram significativamente.
Xiaomi também entrou com um processo questionando a lista negra nos Estados Unidos, mas como o julgamento vai terminar ainda não está claro.
Xiaomi é a terceira marca de smartphones do mundo
Veja aqui o market share das maiores fabricantes de smartphones do mundo, Xiaomi é a terceira. A empresa chinesa Xiaomi foi a primeira empresa a lançar um smartphone topo de linha com o processador Snapdragon 888 da Qualcomm. A marca revelou o Mi 11 em dezembro ao lado da MIUI 12.5. Recentemente, a empresa anunciou oficialmente o novo smartphone para os mercados globais, juntamente com a respectiva versão da MIUI feita para o público global.
Além da nova interface, a empresa aproveitou a oportunidade para revelar detalhes sobre seu progresso. Apesar da pandemia que ainda assola o mercado, a marca conseguiu se tornar a terceira maior marca de smartphone do mundo. A marca Redmi também bateu alguns recordes no ano passado.
De acordo com o dados da própria marca, a empresa é a primeira marca de smartphone em dez mercados, o que inclui a Índia como um dos mais notáveis. Além disso, alcançou pelo menos a terceira posição em 36 outros mercados.
A gigante chinesa também é a marca de crescimento mais rápido no segmento de alta tecnologia, com um crescimento impressionante de 3.639% ano a ano no terceiro trimestre de 2020. Isso inclui dispositivos que custam mais de US$500.