A Microsoft disponibilizou o Windows 10 em forma de atualização gratuita para todos os usuários do sistema. Porém, a medida pode não ter agradado a todos, já que muitos utilizadores relataram que a empresa estava forçando a atualização.
A empresa foi acusada por vários usuários de estar forçando a atualização para o novo sistema, mesmo que alguns quisessem permanecer no Windows 7. Por conta disso, muitas pessoas começaram a reclamar da atitude em fóruns da web e até através de processos judiciais.
Em um novo caso envolvendo as atualizações forçadas para Windows 10, um homem do Novo México, nos Estados Unidos, entrou com um processo contra a Microsoft e o seu CEO, Satya Nadella, solicitando como indenização a quantia de US$ 600 milhões.
Frank Dickman, da cidade de Albuquerque, relatou que o seu notebook da ASUS foi atualizado com o Windows 10 sem que houvesse a sua permissão. Conforme ele, o computador se tornou "não funcional" e isso fez com que ele quisesse retornar ao Windows 7.
Porém, o backup do antigo sistema acabou sendo excluído no processo e isso dez com que perdesse a possibilidade de fazer o downgrade. Ao entrar em contato com a Microsoft, ele foi informado que a ASUS era a responsável pela prestação da assistência no seu notebook.
Dickman acabou se recusando de procurar a ASUS e agora ele quer que a Microsoft forneça o software original de seu notebook em um prazo de 30 dias.
"O único remédio sensato é que a Microsoft Corporation forneça a versão OEM do meu sistema operacional via download em seu site e confirmada pelo código-chave que acompanha o computador".
"A Microsoft tornou bastante fácil para os usuários que desejam voltar para o Windows 7. Isso pode ser acessado com uma simples pesquisa online. Sem mencionar o fato de que o próprio Windows 10 oferece uma opção de reversão se quiser reverter no prazo de 30 dias após a instalação", disse um porta-voz da Microsoft.
Ainda não temos a informação de quando o processo será julgado.
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