O próprio CEO do Twitter, Jack Dorsey, teve sua conta hackeada da rede social no último dia 30 de agosto. Obviamente, foram tomadas medidas rápidas para responder à falta de segurança e na semana passada, dia 4 de setembro, quinta-feira, o Twitter oficialmente anunciou a suspensão do serviço de tuítes via SMS. A razão é que tuítes maliciosos foram feitos via Cloudhopper, que é basicamente um serviço comprado pelo Twitter em 2010 em prol da melhoria de seus serviços de SMS.
Não se sabe ainda quanto tempo a rede social manterá a suspensão, mas a explicação sobre a desativação foi a seguinte: "Estamos desativando temporariamente a capacidade de tuíte via SMS para proteger as contas das pessoas. Estamos dando esse passo por causa das vulnerabilidades que precisam ser resolvidas pelas operadoras de celular e por confiarmos em ter um número de telefone vinculado para autenticação de dois fatores (estamos trabalhando para melhorar isso)", esclarecendo ainda que "reativaremos isso em mercados que dependem do SMS para comunicação confiável em breve, enquanto trabalhamos em nossa estratégia de longo prazo para esse recurso".
A conta de Jack Dorsey possui 4,3 milhões de seguidores, e os invasores publicaram tuítes ofensivos, até mesmo racistas no Twitter do executivo. Especulações apontaram que talvez tenha sido o mesmo grupo a invadir as contas dos youtubers James Charles e Shane Dawson, anteriormente.
Na ocasião, a equipe disse estar "ciente que Jack foi comprometido e investigando o que aconteceu". As medidas prontas e de rápida resposta da rede social se deu não apenas para impedir que a brecha afete outros executivos do Twitter, mas que para a falha não seja explorada posteriormente por usuários e hackers. Até que o problema seja resolvido, ninguém será capaz de realizar tuítes via SMS, e por uma boa razão.