O Twitter se tornou a principal rede social pela qual políticos divulgam anúncios e suas opiniões. Donald Trump realmente popularizou o formato mundialmente entre governantes, porém, a rede social agora irá banir toda e qualquer propaganda política presente. Leia-se propaganda como de fato anúncios pagos, impulsionados, e não mensagens, opiniões, divulgação própria e etc.
A postura está em contrapartida ao Facebook, que não apenas permite esse tipo de propaganda como defende a liberdade de assim agir. Política e redes sociais estão mais do que nunca atrelados, lembrando do caso emblemático da Cambridge Analytica e o Facebook, onde a empresa utilizou dados de 87 milhões de usuários do Facebook com o intuito de garantir a vitória do Brexit no Reino Unido e a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas.
Tornam-se então muito tênues e delicados os limites do envolvimento de redes sociais com o mundo político, especialmente pelo poder devastador que essas redes possuem de afetar resultados de eleições. O Twitter decidiu portanto se resguardar nesse sentido, com a filosofia de que políticos podem crescer na rede social, mas por mérito, afinidade, carisma e não por dinheiro investido em divulgação.
O banimento desse tipo de publicidade ocorre já em 22 de novembro, deixando a rede social de fora das campanhas presidenciais norte-americanas do ano que vem.