Nos últimos anos às redes sociais vêm atualizando suas políticas de uso e privacidade a fim de previnir que seus usuários disseminem ódio na área de comentários e nos grupos existentes dentro da plataforma, mais especificamente no Facebook. Nesta semana a empresa anunciou novas medidas para reduzir a quantidade diárias de denúncias que são enviadas para análise dos moderadores da rede social.
Regras mais rígidas
O objetivo da empresa é limitar a influência e o alcance de grupos problemáticos e que violam repetidas vezes as regras da rede social. Uma das principais mudanças é o aparecimento de uma notificação que será exibida para o usuário a partir do momento em que ele pedir para ingressar em uma comunidade que possui violações contra os termos de uso e privacidade do Facebook.
Além disso, a plataforma limitará a quantidade de convites desses grupos, reduzindo significativamente o número de membros. Grupos que infringirem as regras poderão receber penalidades que vão desde suspensão temporária das publicações ao banimento permanente, de acordo com o que for violado.
A rede social também planeja colocar mais pressão sobre os moderadores para que levem suas responsabilidades a sério. Em grupos com um número grande de pessoas que violaram as políticas da empresa no passado ou fizeram parte de comunidades fechadas pelo Facebook, os administradores e moderadores terão que aprovar temporariamente todas as postagens.
Caso os moderadores aprovem publicações que contenham discurso de ódio ou elementos que violem as políticas de uso todo o grupo poderá ser banido. Essa medida já está em vigor no Facebook, inclusive em comunidades brasileiras.
"Acreditamos que essas medidas como um todo, junto com o rebaixamento de grupos nas recomendações, tornarão mais difícil descobrir e se envolver com grupos que violam nossas regras", disse o Facebook.
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Outras mudanças
Outra modificação é o fato de que os membros serão penalizados por seus atos, ficando impedidos de comentarem ou postar no grupo por 30 dias. Por fim, a empresa também afirmou que não irá recomendar grupos políticos. Essas mudanças entrarão em vigor nas próximas semanas de forma gradual.