A NASA, nas próximas semanas, irá lançar o seu novo satélite para explorar o espaço. A ideia é buscar exoplanetas que nunca foram vistos antes. Nomeado de TESS, a espaçonave possui a missão de procurar por planetas que orbitam estrelas que não estão no nosso Sistema Solar, proporcionando assim, mais pistas para que os cientistas possam descobrir de que tais planetas são constituídos e se ainda algum deles poderá abrigar vida.
O satélite é equipado com quatro câmeras que cobrem 85% do céu, que foi dividido em 26 setores individuais observáveis pelos cientistas. No primeiro ano de missão, o satélite deverá mapear os 13 setores localizados ao sul, já os 13 ao norte serão explorados no segundo ano.
"Nós esperamos que o TESS descubra uma série de planetas cuja composição atmosférica, que armazena pistas potenciais para a presença de vida, possa ser precisamente mensurada por futuros observadores", disse George Ricker, líder do projeto e pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
O lançamento está previsto para acontecer em 16 de abril, no Cabo Canaveral, na Flórida, Estados Unidos. Até a data, será abastecido e ainda encapsulada em uma estrutura de proteção projetada pela SpaceX.
O TESS, após o lançamento, irá orbitar a Terra até o 60° dia, período em que os equipamentos da nave serão testados. Somente após o período, a primeira missão terá início.
O satélite, para conseguir encontrar exoplanetas habitáveis, irá observar o céu em busca de trânsitos astronômicos, quando um planeta passa em frente de uma estrela.
Vale mencionar que com tal técnica a sonda Kepler conseguiu encontrar mais de 2.600 exoplanetas, disse Paul Hertz, diretor do setor de astrofísica da agência espacial americana.
"Com a sonda Kepler, nós descobrimos que há mais planetas do que estrelas no nosso céu, e agora TESS abrirá nosso olhos para a variedade de planetas ao redor das estrelas mais próximas."
Este é o "início de uma nova era para a pesquisa de exoplanetas" e garante que "as descobertas do satélite TESS serão assuntos fantásticos para pesquisas das próximas décadas", disse Stephen Rinehart, cientista supervisor do projeto.
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