De acordo com o site Business Insider, se a humanidade estiver viva em 2065 é em razão de uma descoberta da NASA feita em 1985. Na época, a Agência Espacial Americana encontrou um rombo na camada de Ozônio, acima da Antártida.
Apenas dois anos após a identificação foi assinado o Protoloco de Montreal, em que foi determinada políticas de redução das emissões de clorofluorcarbonetos (CFCs) no ar. Este componente é o principal responsável pela destruição da camada de Ozônio na atmosfera, encarregada de proteger a Terra dos raios ultravioleta (UV) do Sol.
Caso a NASA não tivesse feito a descoberta na época, a expectativa é que, em 2020, pudesse existir mais um buraco semelhante no outro polo da Terra, acima do Ártico. A destruição da camada de Ozônio permaneceria crescendo ao longo desses anos. Em 2065 deveria atingir o ápice.
No futuro, caso nada fosse feito, o solo se tornaria infértil, os animais não conseguiriam permanecer vivos, e ainda os humanos iriam sofrer graves queimaduras ao ficarem expostos ao Sol. O índice de câncer na população teria um crescimento acelerado.
"Se todas essas emissões de raios UV chegassem à superfície, nós teríamos câncer de pele, poderíamos ter cataratas nos nossos olhos, inclusive nos animais, e as colheitas morreriam. Então a vida humana na terra realmente não seria possível. Parece um filme desastroso de Hollywood, mas penso que poderíamos ter enfrentado consequências apocalípticas", disse a Cientista Sênior da NASA.
A boa notícia é que, de acordo com dados apresentados em novembro do ano passado, o buraco é o menor dos últimos trinta anos.
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