Com um faturamento anual de US$ 15 bilhões, a gigante norte-americana Qualcomm, empresa especializada no desenvolvimento de chips para telefonia móvel, cresceu 35% só este ano. Com esse faturamento, seus diretores decidiram explorar outros mercados, os mercados emergentes e entre eles o Brasil, isso tudo, no incremento do consumo tecnológico 3G nos celulares inteligentes.
De acordo com o presidente da companhia na América Latina, Rafael Steinhauser, comentou que, "O ponto de inflexão entre as tecnologias de 2G e 3G vai ser em 2016, mas acredito que podemos antecipar essa data", afirma Steinhauser.
Para ele, o mercado brasileiro deve fechar o ano de 2011 com 198 milhões de conexões de segunda geração, já os telefones móveis de 3G alcançarão os 38 milhões de clientes. Como ele falou: "Temos visto um crescimento forte do 3G no país, mas o mercado ainda está longe de seu potencial".
Naturalizado brasileiro há 15 anos, Steinhauser que é nascido na Argentina, acredita que o termômetro do incremento da troca de tecnologia nos próximos anos se deverá a queda de preço dos aparelhos, além claro da demanda das pessoas que passam a buscar melhores tecnologias e soluções para facilitar suas vidas.
Steinhauser disse ainda que vá buscar um diálogo com o governo federal para a questão da impulsão do aumento da banda larga no país, além de novas parcerias com empresas para o desenvolvimento de aplicativos locais.
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