De acordo com estudos realizados pela Universidade de Cambridge e publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, os primeiros cavalos domesticados por humanos, forma adestrados pela primeira vez a cerca de 6 mil anos atrás, em campos da Ucrânia, no sudoeste da Rússia, logo após espalharam-se pela Europa e Ásia, reproduzindo-se através de éguas selvagens no processo.
Este assunto tem sido tema de debates acalorados entre especialistas; os mesmos acreditam que esses cavalos eram usados para montaria e fonte de alimentação. Mas essa analise pode ser contraditória a partir de analise de DNA mitocondrial, que de acordo com os estudos realizados, a domesticação teria acontecido em vários pontos da Ásia e Europa.
Para isso tudo existe uma nova teoria, ao qual um novo trabalho analisou amostras de DNA nuclear retirado de 300 cavalos que vivem em oito países na Ásia e Europa. Logo após essas amostras foram inseridas em modelos computadorizados onde foram recriadas diferentes hipóteses de domesticação.
De acordo com a pesquisadora do Departamento de Zoologia da Universidade de Cambridge, Vera Warmuth, falou que, "O modelo mostra que a domesticação desses animais se originou primeiramente no oeste das estepes e que o alastramento da domesticação foi envolvido por muitos integrantes de animais selvagens".
Sendo assim, a teoria explica as evidências de DNA mitocondrial que contiam apenas os genes herdados da mãe, pois na verdade parece que éguas selvagens eram usadas para reproduzir mais cavalos domesticados, sendo que podiam eles não reproduzirem com facilidade em cativeiro, como no caso do cavalo de Przewalski, o animal mais próximo aos cavalos modernos de hoje.