A CES 2018, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, começou nesta semana em Las Vegas nos Estados Unidos e acontece de 09 a 12 de janeiro. No evento, a NVIDIA já demonstrou interesse em enfrentar um grande desafio que é conseguir implementar carros autônomos com análise rápida de uma quantidade imensa de dados e de telemetria. Para isso, a NVIDIA pretende bater de frente com o Xavier, um system-on-a-chip voltado para o segmento.
Assim como as tarefas demandam, as configurações do SOC são robustas. O componente traz um processador de oito núcleos customizado para as tarefas dos veículos autônomos, operando com uma GPU da linha Volta, sete bilhões de transistores e um processador de vídeo HDR com resolução 8K. Um conjunto fabricado com arquitetura de 16 nanômetros que, de acordo com a empresa, é capaz de realizar até 30 trilhões de operações por segundo.
Neste caso, a NVIDIA apresentou um produto que promete ser 15 vezes mais eficiente que qualquer outro já existente no mercado. O Xavier atua somente com 30 watts de potência, um potencial energético que promete agradar aos fabricantes de veículos elétricos, uma vez que não representa uma carga tão grande assim sobre a bateria.
Jen-Haun Huang, CEO da NVIDIA, disse que essa é uma das empreitadas mais complexas em que a empresa se envolveu, mas que marca mais um passo de um importante investimento realizado pela companhia nesta tecnologia. Agora, o Xavier em funcionamento na plataforma Pegasus 5, anunciada em outubro pela empresa, é no momento, potencializada pela força de duas GPUs da companhia.
Desta forma, as placas permanecerão auxiliando na tarefa de processamento de dados, poré, a partir de uma máquina um pouco maior do que a placa dos veículos. O principal objetivo é fazer com que as fabricantes, desenvolvedoras de tecnologia automotiva e outros interessados em pesquisas no segmento, já tenham acesso ainda no primeiro semestre deste ano à nova plataforma.
Com isso, será possível atingir o nível 5, um nível que indica que o carro autônomo é capaz de reagir a situações imprevistas e realizar operações da mesma forma que um ser humano, incluindo situações com condições extremas, como em casos de chuvas muito intensas u estradas em más condições de tráfego.
Atualmente, os carros autônomos precisam do acompanhamento de um ser humano, pois só conseguiram atingir o nível 3, não contam com sistemas que permitem rodarem sozinhos e reagirem aos imprevistos de maneira eficaz.
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