Botão do Pânico do Opera GX: O que é, para que serve e como usar

Você já navegou por sites que preferiria manter em segredo? Um estudo recente revela que muitos usuários acessam conteúdo inapropriado no trabalho ou na escola. Descubra como o Opera GX, navegador gamer, está tornando essa experiência mais segura com seu novo recurso: o Botão do Pânico.

O que é o Botão do Pânico do Opera GX?

Como o nome sugere, o botão do pânico é uma funcionalidade de emergência projetada para esconder sua navegação. Se você estiver assistindo a uma transmissão no Twitch durante o expediente e precisar mudar rapidamente para uma aba mais segura, o botão do pânico entra em ação.

Em situações onde ser pego navegando em determinados conteúdos pode ter consequências sérias, como em ambientes de trabalho ou estudo, essa função pode ser útil. Uma pesquisa revelou que 30% dos participantes foram pegos por professores ou chefes, resultando em 22% de suspensões ou demissões.

Como usar o Botão do Pânico?

Ativar o Panic Button no Opera GX é muito simples:

O recurso vem com uma lista de sites pré-instalados, como YouTube, Twitch e Wikipedia, para oferecer uma navegação segura. Além disso, os usuários podem personalizar a lista de sites de acordo com suas preferências.

Como configurar o Botão do Pânico no Opera GX

1. Abra o Opera GX e clique no ícone de engrenagem (Configurações);
2. Vá para a seção Básico e, em seguida, desça até encontrar a opção Panic button.
3. Nessa seção, você pode personalizar as opções do botão do pânico. O sistema mostra 10 opções de sites por padrão, mas você pode apagar e adicionar conforme sua preferência.

É essencial observar que, ao pressionar F12, o navegador escolhe automaticamente uma das opções registradas. Portanto, certifique-se de verificar os sites cadastrados para garantir que sejam seguros ou adequados para o ambiente em que você está.

Por que o Opera GX implementou esse botão?

O botão do pânico é uma adição inteligente para aqueles que desejam uma navegação mais discreta, especialmente em situações sensíveis. Conforme a pesquisa conduzida pelo Opera GX/Obsurvant e publicada em dezembro, 36% dos participantes confessaram acessar conteúdo inadequado durante atividades acadêmicas ou profissionais, abrangendo redes sociais (61%), conteúdo adulto explícito (58%), jogos (51%), compras online (51%) e sites de relacionamento (36%).

Dentre aqueles que admitiram visualizar tal conteúdo, 30% afirmaram terem sido flagrados por professores ou superiores. Desse grupo, 63% receberam advertências, enquanto 22% enfrentaram penalidades mais severas, como suspensões ou demissões.

Em ambiente doméstico, quase metade (45%) dos entrevistados foi descoberta por pais, familiares ou parceiros, envolvidos em atividades como jogos (26%), visualização de conteúdo explícito (14%), verificação de perfis de mídia social de ex-parceiros/amigos atraentes (14%), visitas a sites de relacionamento (13%), consumo de conteúdo de bandas/artistas menos conhecidos (12%) e pesquisa de informações médicas sensíveis (10%).

Embora a maioria dos usuários entrevistados (78%) tenha enfrentado apenas situações constrangedoras, um quarto deles sofreu consequências mais graves. Cerca de 55% desses casos resultaram em discussões, enquanto 32% conseguiram resolver a situação por meio de diálogo. Contudo, ser flagrado em atividades inadequadas levou ao término de relacionamento ou divórcio para 13% dos entrevistados.