O campo de busca no seu e-commerce não deve ser um mero detalhe colocado na home, por que o designer achou legal ou por que o arquiteto de informação estudou e viu que essa é uma boa prática. Muito menos por que "todo mundo tem e eu também tenho que ter". Ele deve ser um campo de entendimento de comportamento do consumidor, altamente rentável para as empresas. Sabendo usar, ele pode elevar as vendas e experiência do consumidor em números bem expressíveis.
Segundo pesquisas da SLI Systems, 34% das pessoas que acessam a loja online usam a busca e dessas, 43% que não encontram o produto, não procuram mais, o que significa abandono do site. Quando estamos estudando cada vez mais que está fácil trazer o consumidor para dentro do site com Buscapé, Google, Email marketing, mídia online, Facebook, FacebookAds, está também mais difícil elevar a taxa de conversão, que ainda está na casa dos 2% no geral. O desafio dos grandes e-commerces está em elevar essa taxa, afinal, elevando a taxa de 2 para 4% representa o dobro do faturamento. Imagina o que isso representa para uma Nova.com que lucra bilhões por ano com seus sites Ponto Frio, Extra e Casas Bahia.
Além de melhorar a encontrabilidade dos produtos no site, o campo de busca deve ser usado, e muito, para estratégias de Links Patrocinados. É fato que as campanhas devem seguir os conceitos de presença digital, um termo muito defendido por mim, Felipe, onde as marcas devem estar presentes onde as pessoas estão propensas a busca-la, por isso, quando montamos uma campanha tudo está ligado.
Analisar como as pessoas buscam os produtos no site é ter insights de como podemos usar essas palavras no Google, seja na já mencionada ação de Links Patrocinados, onde se deve usar a forma com a qual o consumidor busca determinado produto para melhorar e otimizar os anúncios como também, saber o que mais vende e trabalhar com esse foco para as buscas naturais e claro, ações de e-mail marketing e comparadores de preços. Mais uma vez, olhem como as ações são amarradas dentro do conceito presença digital.
O campo de busca não pode ser esquecido jamais, pois devemos pensar que por volta dos anos 2000, surgiu o Google, um grande agregador de sites na web que apresenta ao usuário aquilo que ele pergunta. Se eu pergunto "caneta azul" ele me mostra sites onde posso comprar, sites de marcas de canetas, imagens feitas com canetas, vídeos no YouTube sobre canetas, campanhas de mídia de marcas famosas, enfim, todo o universo da palavra. E mais uma vez vemos o conceito de presença digital aqui.
Na busca do seu e-commerce, deve acontecer o mesmo, afinal, o Google mudou o comportamento do consumidor, que se acostumou, e agora quer respostas cada vez mais rápidas e assertivas.
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