Na quinta-feira (27), a Nasa enviou um telescópio espacial para estudar melhor o sol, o objetivo principal é desvendar os segredos da baixa atmosfera do sol, região praticamente desconhecida onde se formam os ventos solares.
O satélite Iris ("Interface Region Imaging Spectrograph") decolou no foguete Pegasus XL, da empresa americana Orbital Sciences, da base militar de Vandenberg, na na Califórnia, às 2h27 GMT desta sexta (23h27 de quinta em Brasília).
Antes de abrir os seus painéis solares, o Iris ficará em órbita a 643 quilômetros da Terra. O telescópio tem a capacidade de captar imagens de alta resolução a poucos segundos de intervalos na região até então pouco explorada do Sol pelos pesquisadores.
A missão, que em custo de US$ 182 milhões, irá durar dois anos e pretende descobrir como são gerados os ventos solares carregados de partículas magnéticas. Com isso, será possível ter uma previsão mais exata sobre quando as tempestades solares irão atingir o nosso planeta, bem como a sua intensidade.
"O Iris vai ampliar nossas observações do Sol para uma região até o momento difícil de estudar", explicou Joe Davila, do Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa e responsável científico da missão Iris.
A Nasa também explicou que a região que será estudada é também um fonte de emissões de raios ultravioletas.
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