Grande parte dos jovens está abandonando o Facebook e optando por aplicativos de mensagens, constatou uma pesquisa realizada pelo site G1.
Parece que é uma tendência mundial, nos Estados Unidos muitos adolescentes estão deixando de lado o Facebook e buscando alternativas mais privativas, no Brasil, a situação está semelhante. Sabedor disso, a rede social de Mark Zuckerberg está lutando para não perder o público teen.
Conforme a entrevista, os adolescentes estão usando a ferramenta como fonte de estudo, para acompanhar as provas e trabalhos escolares entre os colegas. "Esse é o lado bom: quando eu preciso fazer algum trabalho", explica Giovanna de Cássia Gregodutti, de 13 anos.
Os jovens reclamam da falta de privacidade da rede social de Mark Zuckerberg. "Tem gente desconhecida que eu não adicionei e fica comentando e curtindo minhas coisas", disse ainda Giovanna.
"Apesar de o Facebook ter virado quase uma extensão da sua vida, as pessoas perderam a noção do que é público e do que é privado", analisa Beatriz Bechelli, estudante de 17 anos, de São Paulo. "Acho que a gente está usando [o Facebook] porque todo mundo tem e é uma maneira de juntar todas as plataformas, mas eu uso só para a escola e para meus interesses pessoais", completou a jovem.
Por esta razão, a maioria dos entrevistados está optado por aplicativos de mensagens, como o WhatsApp e Snapchat, ou mesmo usando outros serviços como Twitter e Tumblr.
"Muita gente está deixando de usar o Facebook pra usar esses aplicativos, mas quem não tem smartphone vai usar o Facebook", apontou Caio Menezes, de 13 anos. Larissa Silva Faria, de 16 anos diz preferir o WhatsApp, mesmo também tendo o aplicativo de mensagem do Facebook, pois é "mais prático, mais simples e trava menos".
Outro detalhe apontado pelos jovens é a rapidez dos aplicativos. "A minha idade é uma idade que quer tudo na hora. Se mandar um e-mail, a chance de alguém te responder em um minuto é muito pequena", explicou Alessandra Paletta Giner, de 16 anos.
"Os jovens estão buscando alternativas ágeis e práticas para comunicação, que tenham mais funcionalidades e proporcionem uma boa experiência ao usuário, algo mais completo que uma rede social e que ofereça interação com seus contatos", disse Katie Lee, executiva do WeChat, concorrente do WhatsApp.
As informações foram baseadas no G1.
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