O cometa Ison, que alcançou o ponto mais próximo ao Sol na quinta-feira (28), pode não ter sido destruído completamente, como declararam os cientistas inicialmente.
De acordo com os estudiosos, no auge da aproximação com o Sol, a uma distância de 1,2 milhão de quilômetros da superfície solar, a temperatura deveria estar superior a 2.700 graus. Com isso, o cometa facilmente seria destruído.
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Inicialmente os cientistas declararam fim ao cometa, porém, nesta sexta-feira (29), a Nasa divulgou evidências compiladas pelos europeus da ESA (Agência Espacial Europeia) de que Ison tenha sobrevivido.
"Nós temos acompanhado esse cometa por um ano e todo o caminho tem nos surpreendido e confundido", disse o astrofísico Karl Battams, que lidera o projeto Sungrazing Comets na agência espacial americana, a Nasa.
Após algumas horas da passagem pelo Sol, cientistas conseguiram observar um raio brilhante distanciando-se da estrela. Porém, o que ainda não se sabe é se o cometa sobreviveu intacto à passagem ou se o que foi visto era apenas restos do cometa.
Apesar da grande surpresa, os cientistas dizem que agora precisam se manter cautelosos e observar o que pode acontecer nas próximas horas.
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