Nesta quarta-feira (4), um assessor jurídico do governo britânico informou que planeja oferecer aos usuários das redes sociais diretrizes para que possam evitar cometer alguma infração das leis de desacato do país quando publicarem comentários sobre casos judiciais.
As diretrizes possuem como objetivo principal evitar que aconteçam vários casos semelhantes aos que já que ocorreram neste ano com os usuários do Twitter.
"Com sites de mídia social e blogs, como o Twitter e o Facebook, indivíduos agora são capazes de alcançar milhares de pessoas com um único tuíte ou publicação", disse o procurador-geral Dominic Grieve.
"Essa é uma perspectiva animadora, mas pode significar certos desafios ao sistema de Justiça criminal", acrescentou em um comunicado.
No mês passado, juízes emitiram uma pena de prisão de 14 meses contra um homem que publicou imagens que seriam de Jon Venables, que teria assassinado o bebê James Bulger, em 1993, e que causou muita reação entre o público. O homem teria recebido orientações da corte ao publicar as fotos, porém, as ignorou.
O desacato é considerado uma interferência no andamento da Justiça, com a revelação de nomes de vítimas que possuem o anonimato garantido.
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