De acordo com o jornal New York Times, espiões dos Estados Unidos espionaram os jogadores do game World of Warcraft. A medida foi realizada por medo de que terroristas pudessem planejar atentados usando o jogo.
Conforme a publicação, os espiões estavam em busca de possíveis terroristas que usavam o jogo para se comunicar, movimentar dinheiro ou mesmo planejar algum ataque.
Porém, a vigilância dos Estados Unidos não está restrita a um único jogo, mas também em redes online de consoles como Xbox Live, dos videogames Xbox 360 e Xbox One e a antiga rede social 3D "Second Life".
As agências de inteligência monitoram esse tipo de local, pois imaginam que os terroristas possam se esconder atrás de personagens com nomes diferentes e ainda usem os recursos disponíveis, como o de bate-papo por texto ou voz, para planejar algum ataque.
Conforme o documento divulgado pelo jornal, a NSA observa os games online desde 2008. De acordo com um dos documentos "há potencias suspeitos dentro do World of Warcraft, o que justifica o investimento para descobrir as contas destes suspeitos, seus personagens e contatos e ver quais estão relacionados a grupos extremistas islâmicos, a rupos que querem vender armas, inclusive nucleares".
O documento, porém, não cita qualquer manobra por parte dos possíveis terroristas que tenha sido evitada.
O especialista em segurança digital Peter W. Singer, disse que os jogos online são feitos "por grandes empresas que querem lucrar" e que, por isso, todos os jogadores são monitorados. "Há meios mais eficientes de terroristas se comunicarem sem serem descobertos".
A Blizzard, criadora do game World of Warcraft, após ter conhecimento do ato, se manifestou dizendo que a NSA não tinha qualquer permissão para espionar os mais de 10 milhões de gamers do título online. A companhia disse também que nuca foi comunicada sobre a espionagem.
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