No último sábado (7), uma demonstração pôs frente a frente a inteligência de um robô com juízes em um Teste de Turing, uma avaliação criada pelo pioneiro da computação Alan Turin, em 1950.
Esta é a primeira vez que uma maquina consegue atingir os requisitos básicos para poder realizar o teste. O Teste de Turing acabou sendo ultrapassado por um robô.
O Teste de Turing tem como objetivo distinguir uma inteligência artificial de uma pessoa de carne e osso. No teste, um ser humano inicia uma conversa com a máquina sem saber se trata-se de um humano ou não. Se o ser humano não conseguir distinguir se está conversando com uma máquina, então a máquina passa no teste.
O evento foi realizado pela Universidade de Reading. Como resultado, um terço dos juízes foi enganado por um programa que se passava por um garoto ucraniano de 13 anos chamado Eugene Goostman. Ele disse para os avaliadores que gostava de hambúrgueres, doces, e que seu pai era ginecologista.
O programa, produzido pelo russo Vladimir Veselov e pelo ucraniano Eugene Demchenko, foi projetado para responder perguntas sobre sua personalidade fictícia.
O próprio criador do programa, Vladimir Vaselov, disse que: "a nossa ideia era fazer com que Eugene conseguisse parecer saber um pouco de tudo, mas colocá-lo numa faixa etária em que seria aceitável que não soubesse". Com este truque de engenharia o júri acabou sendo enganado.
Segundo o organizador do concurso, Kevin Warwick: "um programa que consegue enganar um humano é um aviso para a importância do Teste de Turing na detecção de cibercrime".
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