Nesta terça-feira (29), um regulador chinês informou que está iniciando uma investigação antimonopólio contra a Microsoft. O motivo da suspeita é que a companhia não revelou todas as informações sobre o seu sistema operacional Windows e o software Microsoft Office.
"De acordo com a regulamentação legal, a Administração Estatal de Indústria e Comércio (AEIC) abriu uma investigação sobre supostas ações de monopólio da Microsoft", indicou o organismo em um comunicado.
Conforme o regulador, a Administração Estatal para Indústria e Comércio da China está investigando um vice-presidente e gerentes seniores da Microsoft, além disso, fez cópias dos contratos e balanços financeiros da companhia.
O regulador informou ainda que obteve documentos, e-mails e dados de servidores e computadores da Microsoft, e revelou que não conseguiu concluir as investigações já que a Microsoft disse que alguns de seus principais funcionários não estavam na China.
A Microsoft é suspeita de violar a lei antimonopólio da China desde junho de 2013 por problemas com compatibilidade, empacotamento e autenticação de documentos, disse o comunicado.
Nesta semana, autoridades da China fizeram visitas surpresas a escritórios da Microsoft em Pequim, Xangai, Guangzhou e Chengdu.
A investigação é sigilosa e conta com advogados e especialistas do setor, que avaliam quais violações a Microsoft pode ter cometido na China.
Relatos asseguram que o ex-presidente-executivo da Microsoft informou a funcionários em 2011 que, em decorrência a pirataria, a Microsoft gerava menos receita na China que na Holanda, que a venda de computadores se igualavam às vendas nos Estados Unidos.
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