A pesquisa aponta que 80% de um total de 23.376 entrevistados, informaram que o acesso à internet é a porta para o seu futuro econômico, sendo muito importante para a expressão política e para a liberdade de discursos, motivo pelo qual, qualquer cidadão deste planeta deveria sim ter o direito humano de possuir acesso a este instrumento muito importante para a sua subsistência.
Tais resultados apontam que usuários da África e Oriente Médio, são os mais decididos a apoiar essa tese.
A pesquisa foi elaborada pelo Instituto Ipsos e encomendada pelo Center for International Governance Innovation - CIGI, sendo ela apresentada em uma reunião sobre a governança na Internet, que durou dois dias, em Ottawa, no Canadá.
Ainda de acordo com o estudo, foi apurado que as pessoas em sua grande maioria temem que uma nação ou organização possam ter o controle da rede mundial de computadores, mas mesmo assim estão divididas sobre quem deveria ficar com a regulamentação ao acesso e o uso da internet.
Essa mesma pesquisa ainda apontou que 57% dos entrevistados indicaram que a união entre engenheiros, especialistas e grupos não governamentais, são os que deveriam ficar com esse controle, já 50% consideram que as Nações Unidas deveriam regularizar o uso da internet, mas ainda, 36% também apontaram que os Estados Unidos poderiam assumir o controle deste serviço em questão.
O estudo ainda informou que 64% dos usuários de internet em um nível global estão cada vez mais preocupados com sua privacidade online, temendo ataques cibernéticos a suas contas bancárias ou dados privados como fotos e mensagens; esses mesmos ainda se preocupam quanto a espionagem e o controle dos governos.
A pesquisa foi realizada entre os dias 07 de outubro a 12 de novembro deste ano e os países que participaram da mesma foram: Alemanha, África do Sul, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos, França, Hong Kong, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Nigéria, Paquistão, Polônia, Quênia, Reino Unido, Suíça, Tunísia e Turquia.
O resultado final e definitivo desta pesquisa será apresentado pelo presidente do CIGI, Carl Bildt, em 2016.