Ergonomia ou Fatores humanos é o nome dado para designar o conjunto de disciplinas que tem o objetivo de estudar a organização do trabalho no que envolve homens e máquinas. O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e também aplicar técnicas que possam adaptar o homem ao seu ambiente de trabalho, visando sempre o bem-estar e com isso, um rendimento maior e mais eficiente de produtividade.

A ergonomia tem se preocupado, principalmente, com as questões que envolvem a vida trabalhista moderna. Assim, encontrando meios para prevenir acidentes laborais, desenvolvendo locais de apoio no trabalho, determinação do tempo para fazer uma tarefa, entre outros detalhes. Veja também: Como digitar melhor e mais rápido no teclado.

Deste modo, podemos dizer que a ergonomia está diretamente aplicada à qualidade de adaptação do homem com a máquina que opera, gerando um manuseio mais eficaz e evitando um esforço extremo sem necessidade. De acordo com o engenheiro e doutor em ergonomia Laerte Idal Sznelwar, da Universidade de São Paulo (USP), o seu objetivo central é adaptar o trabalho ao ser humano, evitando que ocorra o contrário.

A ergonomia atual analisa e projeta objetos e utensílios no geral, que possam se adequar com maior facilidade ao homem, tentando sempre, evitar qualquer desconforto ao ser manuseado. Por esta razão, o trabalho em ergonomia é desenvolvido por vários profissionais, como engenheiros, arquitetos, médicos, fisioterapeutas e psicólogos.


Aplicação da ergonomia

Onde se aplica?

A ergonomia é aplicada em vários setores, como em locais onde as pessoas trabalham muito tempo sentadas, em caixas eletrônicos, em fábricas e empresas que os empregados passam horas desempenhando uma mesma tarefa, entre outros.

A partir da análise dos locais, com a ergonomia será encontrado o melhor modo para o empregado lidar com a máquina sem que ocorra qualquer dano a sua saúde, como também, uso de meios que possam contribuir para um melhor desempenho do profissional, como molas em cadeiras, encostos, apoios para os pés, etc.

Vale notar que nos últimos anos, os estudos relacionados a ergonomia receberam bastante destaque em decorrência dos riscos de lesões por esforços repetitivos, as chamadas LER, que em alguns casos prejudicam as pessoas que ficam muitas horas sentadas, ou desenvolvendo uma tarefa em uma mesma posição, por exemplo.