A cápsula "Orion" alçou voo ao espaço logo após o amanhecer desta última sexta-feira, 05 de dezembro, no Cabo Canaveral, Estados Unidos.
A bordo de um foguete Delta 4 Heavy, a Orion alcançou o seu primeiro objetivo, que era chegar a 5.800 quilômetros de altitude; essa viagem durou aproximadamente três horas, toda missão durou um pouco mais de cinco horas e vale lembrar que a mesma teria que dar duas voltas ao redor da Terra.
Além de dar duas voltas ao redor do planeta, a nova "nave" norte-americana tinha outra missão, que era o de verificar se o escudo anticalor de cinco metros, os paraquedas, o sistema de aviação e outros equipamentos da cápsula Orion funcionariam de acordo com o planejado, antes da espaçonave receber seu primeiro tripulantes em sua próxima missão.
A próxima missão da Orion deverá ocorrer nos próximos anos, onde a NASA planeja enviar dois astronautas em um voo que irá circundar a Lua. Essa missão ou viagem poderá ocorrer até 2021.
Voltando a missão desta sexta-feira, a cápsula Orion passou com louvor o mais duro teste até agora posto em prática, sendo que a mesma sobreviveu a "queda" e as altas temperaturas, temperatura essa que atingiu 2.200 graus Celsius; algo em torno de duas vezes mais quente que a lava de um vulcão, aguentando ainda a força gravitacional algumas vezes mais forte que as do planeta Terra.
Ao voltar a Terra, a Orion se utilizou de 11 paraquedas que foram acionados para frear a decida da cápsula e mais três paraquedas gigantes que foram usados para direcioná-la para um pouso tranquilo em águas do Oceano Pacífico, na costa da Baixa Califórnia. A Orion em sua volta atingiu a velocidade de 32 quilômetros por hora.
A Agência Espacial Norte Americana vem a algum bom tempo desenvolvendo um novo foguete para grandes cargas, pelo menos há uns oito anos. A NASA já gastou US$ 9 bilhões desenvolvendo a nova "espaçonave", que foi construída pela Lockheed Martin.
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