O referido ataque cibernético paralisou os computadores da Sony e permitiu que filmes em produção e dados pessoais de funcionários fossem vazados na rede mundial de computadores.
A Coreia do Norte foi apontada como principal suspeita ao ataque em virtude do lançamento do filme "The Interview" (uma comédia onde dois jornalistas viajam para a Coreia do Norte em uma missão secreta para assassinar o líder Kim Jong Un) e também pelas ameaças recentes caso a Sony lançasse o filme acima citado.
Ainda em relação às acusações, um líder da Coreia do Norte se manifestou dizendo que seus "apoiadores e simpatizantes" podem ser os responsáveis pelo referido ataque, mas o governo de seu país não é o responsável pelo ato.
Na última quarta-feira, 03 de dezembro, Pyongang, elogiou o ataque a Sony como um "ato justo", onde o mesmo descreve o filme, "The interview", como um ato de terrorismo. Esse mesmo oficial ainda afirmou durante uma reunião a ONU que ligar o seu país ao ataque cibernético da Sony, é uma invenção para atingir a Coreia do Norte.
Em declaração ao The Voice of America, esse mesmo diplomata disse que: "O meu país irá seguir as normas internacionais para banir o hacker e a pirataria".
Vale salientar que a Coreia do Norte não tem uma presença diplomática junto aos Estados Unidos e assim os seus representantes nas Nações Unidas costumam agir como ligação entre os dois poderes.
Especialistas em segurança da computação continuam a trabalhar em conjunto com a Sony para descobrir algumas outras pistas em relação ao referido ataque, uma vez que eles acreditam que o ataque contra a Sony Pictures não foi feito por um país e sim por hackers ativistas.