À volta a ativa da sonda acima citada, aconteceu neste último sábado, 06 de dezembro, quando ela "acordou" para a sua próxima missão que deverá ocorrer no próximo mês de janeiro de 2015; a sonda irá estudar a geologia e geomorfologia do planeta anão e de suas luas.
A New Horizon está no espaço há nove anos e já percorreu aproximadamente 4,8 milhões de quilômetros, até chegar próximo ao planeta que já foi considerado o nono planeta do Sistema Solar, até ser rebaixado a "planeta anão" em 2006.
Plutão fica situado no Cinturão de Kuiper, região essa composta de miniplanetas congelados que orbitam o Sol, sendo essa a última região inexplorada do Sistema Solar.
De acordo com o cientista e líder da expedição, Alan Stern, a New Horizon deverá chegar o mais próximo possível do planeta anão em julho de 2015, onde destaca dizendo que: "É complicado subestimar a evolução que está ocorrendo em nossa visão da arquitetura e do conteúdo de nosso Sistema Solar como resultado da descoberta do Cinturão de Kuiper".
Conforme o cronograma, após a sonda atingir o seu ponto mais próximo ao planeta anão, ela seguirá viagem rumo a Cintura de Kuiper, faixa essa de objetos cósmicos localizados além de Netuno, que também fica localizado no Cinturão acima denominado. Ainda pouco conhecida, a Cintura de Kuiper foi o local onde os astrônomos descobriram milhares de objetos celestes aparentemente similares a Plutão, daí a razão de rebaixar o tal planeta do Sistema Solar a "planeta anão".
Há cientistas que defendem que Plutão é apenas um grande asteroide; com essa nova missão da sonda New Horizon, os mesmos esperam que essa questão seja resolvida. Vale salientar que desde sua descoberta, em 1930, o planeta anão tem sido um mistério, a causa maior desse mistério é em virtude de seu tamanho relativamente pequeno, uma vez que ele possuiu um raio de 1.190 km, muito pequeno para os padrões do Sistema Solar, que possui planetas gigantes como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
A sonda New Horizon que iniciou sua viagem em janeiro de 2006, atravessando 4,8 milhões de quilômetro no espaço, passando por Marte, Júpiter, Saturno e Urano, já hibernou por 18 vezes para poupar os equipamentos e o custo operacional da missão que deverá perdurar até 2016.