A Agência reguladora das telecomunicações no Brasil, a Anatel, aprovou a aquisição da GVT pela Telefónica Brasil, que é dona da Vivo, porém, impôs algumas condições. Todas as condições foram publicadas no Diário Oficial desta segunda-feira (26).
De acordo com as normas estabelecidas pela Anatel, a GVT precisará manter no mínimo a atual cobertura geográfica de atendimento das companhias já estabelecidas, e por prazo indefinido.
Outra condição diz que a empresa deverá manter as ofertas de serviços já existentes pelo prazo mínimo de 18 meses. Além disso, a Telefónica terá que solicitar uma nova autorização quando tiver que transferir as suas ações na Telecom na Itália, que controla a operadora TIM no Brasil. Assim, a Telefónica Brasil terá que transferir as ações que possui na Telecom Itália para a Vivendi, a antiga dona da GVT. Com isso será evitado qualquer problema com órgãos que regulam a concorrência no país.
As aprovações regulatórias para a aquisição da GVT pela Telefónica é uma das etapas necessárias para a concorrência "no curto prazo" de uma oferta em conjunto de compra da TIM por Oi, Claro e Vivo, revelou uma fonte próxima da Oi, que possui conhecimento sobre a negociação.
Porém, vale ressaltar que a aprovação da Anatel não significa que o negócio esteja concretizado. Para isso ainda é necessário que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analise e aprove a compra para que assim a Vivo possa incorporar a GVT em suas operações.
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