No último sábado (31/1), a Nasa lançou um novo satélite de observação terrestre para poder proporcionar mapas de alta resolução aos cientistas para exibir a umidade do solo, e consequentemente melhorar as previsões do clima do nosso planeta.
O observatório SMAP (Soil Moisture Active Passive) decolou em um foguete United Launch Alliance Delta II da base de Vandenberg, na Califórnia, às 6h22 locais (12h22 de Brasília), disse a agência espacial.
Através dos mapas em alta resolução que os cientistas irão receber, as previsões do tempo ficarão mais precisas, já que eles podem projetar grandes secas e também tempestades. Os mapas proporcionarão aos cientistas mais ferramentas para prever como a vegetação e também o cultivo irão se comportar com o aquecimento do planeta.
Vale notar que a umidade do solo, bem como a do ar possui papel muito importante na previsão do tempo e no conhecimento dos ciclos de água e a dinâmica da mudança climática, dizem os cientistas da Nasa.
"O receptor de bordo do satélite é extremamente sensível", disse Jeff Piepmeier, chefe do radiômetro Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland.
A missão SMAP custou US$ 916 milhões e terá duração de cerca de três anos. O projeto tem como objetivo principal compreender melhor a mudança climática e o aumento do nível dos oceanos, bem como o estado das reservas de água doce no planeta, disse o chefe da missão da Nasa. O SMAP é o quinto instrumento lançado pela Nasa nos últimos 11 meses voltados para analisar o planeta.
Atualmente o Brasil está enfrentando uma grave crise hídrica, o que está causando o racionamento em várias cidades. Além do nosso país, nos Estados Unidos, algumas cidades da Califórnia também estão sofrendo com a escassez de água.