Para encerrar de vez com uma investigação governamental a respeito de práticas anticompetitivas que já se alastrava por 14 meses, a Qualcomm aceitou pagar a China uma multa de US$ 975 milhões. O acordo firmado entre a fabricante de processadores e o governo chinês exige ainda que a companhia reduza as suas taxas de royalties sobre patentes usadas no país em questão.
Contudo, a Qualcomm também reduziu suas estimativas de crescimento para o ano de 2015, onde a sua direção acredita que suas ações tenham um crescimento de US$ 0.58 (cada ação), elevando assim levemente o piso de sua projeção de ganhos. Com o acordo firmado, investidores da empresa norte-americana comemoram o fim da investigação, o que elevará as ações da Qualcomm em 1,6%, saltando para US$ 68.18 no after-market.
Em relação ao fim da investigação por parte do governo chinês a Qualcomm, o presidente-executivo da companhia, Steve Mollenkopf, disse à agência de notícias Reuters que: "Acaba assim uma significativa fonte de incerteza de nosso negocio e recoloca nosso grupo de volta no crescimento do mercado de celulares da China".
Com a quitação da multa, a Qualcomm espera lucrar entre US$ 3.56 a US$ 3.76 por ação no ano fiscal de 2015, valor esse inferior ao esperado para o mesmo período, que era de US$ 4.04 a US$ 4.34.
Já a previsão de receitas para o ano fiscal de 2014, que se encerra em março, ficou entre US$ 26,3 bilhões a US$ 28 bilhões, uma pequena elevação sobre a última projeção, que era de US$ 26 bilhões a US$ 28 bilhões.
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