É isso mesmo que você leu, amigo leitor, UM MINUTO! A bateria é muito segura e se for realmente produzida um dia, terá um custo de produção muito baixo, segundo os especialistas.
Além disso, a bateria de alumínio suportou até 7.500 ciclos de carga, sem apresentar qualquer problema; para se ter ideia do que é isso, uma bateria de lítio possibilita a durabilidade de mais ou menos 1.000 ciclos, ou seja, a nova invenção possui uma durabilidade sete veze e meia maior que uma bateria comum.
Em uma explicação rápida a respeito da nova bateria, o professor Hongji Dai disse o seguinte: "Nós desenvolvemos uma bateria recarregável de alumínio que poderá substituir os atuais dispositivos de armazenamento, entre eles até mesmo as baterias alcalinas, que são muito fracas e prejudicam o meio ambiente, além das baterias de íons de lítio, que ocasionalmente explodem em chamas".
A bateria desenvolvida pela universidade de Stanford possui um formato normal de uma bateria de celular, carrega rapidamente, possui uma longa duração, não afeta o meio ambiente com produtos químicos, como as baterias de lítio e ainda poder ser dobrável, permitindo assim a criação de dispositivos flexíveis.
Vale ressaltar que até hoje ninguém conseguiu viabilizar uma bateria de alumínio que produzisse uma tensão suficientemente durável, mas os pesquisadores da nova bateria acreditam que acharam uma solução para o problema, segundo eles, deve ser integrado ao conjunto um eletrodo negativo de alumino, com outro eletrodo positivo, mas esse deverá ser de um material especial de grafite. Ao serem integrados, os dois são mergulhados em um eletrólito de líquido iônico no interior de um invólucro recoberto por polímero.
Para conseguir esclarecer melhor o que querem dizer, o professor Mig Gong, um dos principais criadores da nova bateria, diz que: "O eletrólito é basicamente um sal que é líquido a temperatura ambiente, de forma que ele é muito seguro".
Mas a invenção ainda encontra problemas, um deles é que a bateria de alumínio possui apenas metade da voltagem de uma bateria de lítio, tornando a mesma por enquanto inviável para o uso na maioria dos dispositivos. Em um teste realizado com um celular, os pesquisadores tiveram que juntar duas para conseguir recarregar o dispositivo móvel.
Em relação ao problema encontrado, o professor Dai disse o seguinte: "A bateria produz apenas dois volts, mas com o tempo iremos melhorar os materiais e assim poderemos aumentar a voltagem e densidade de energia, fora esse problema, a nossa bateria poderá oferecer tudo àquilo que os usuários de smartphones sempre sonharam que é: eletrodos de baixo custo, boa segurança, carregamento de alta velocidade, flexibilidade e ciclo de vida longa, assim, eu vejo a mesma como uma nova bateria em seus primeiros dias; isso tudo é muito emocionante".
Fonte: diáriodigital
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